Fábio Iketani foi barrado no baile pelo pai, seu Jairo, que preferiu deixar o aprendiz de alviceleste em casa, enquanto ia conferir in loco o Papão ser campeão.
Sem mágoas, Fábio tenta justificar.“Na época eu nem podia ir. Mas eu acho que meus pais se arrependem de não terem me levado, porque mesmo com essa idade ia ficar bem feliz (risos). Foi toda a família.
Ele fala que foi a partir daí que a gente (o Paysandu) começou a ter uma visibilidade nacional maior, que naquela época os times daqui não tinham. O Guarani era um time que já tinha conquistado um título da primeira divisão”, valoriza.
Mas, nem por isso Fábio deixa de viver a emoção daquela conquista, isso graças à evolução tecnológica. “Vejo os vídeos no You Tube, com o estádio lotado, as bandeiras balançando. Os dois gols, do Cacaio e do Dadinho. Também escuto as histórias das pessoas que estavam lá.
Eu vi o título de 2001, mas vejo que o de 91 foi algo muito mais alegre, se podia levar bandeiras. O Mangueirão que nem era Olímpico, era de outro jeito, nem era reformado. Nunca fui quando era só a metade (das arquibancadas)”, conta.
Agora adulto, Fábio ressalta que quando conversa sobre o feito com seus amigos bicolores da mesma faixa etária, chega a uma conclusão. “Quando eu converso com meus amigos torcedores, o que a gente mais comenta é que o futebol está moderno, naquela época era mais emoção. O paysandu hoje tem que jogar com a emoção de antigamente e esquecer um pouco a modernidade", recomenda.
DOL
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