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domingo, 29 de maio de 2011

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Belém, 5 de maio de 1991.Paysandu e ABC jogavam na Curuzu, partida de volta das quartas de finais do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão. Os visitantes abriram o placar, com um gol de Silvinho, mas o Papão empatou através de Cacaio. Antes do fim do primeiro tempo, depois de um cruzamento rasteiro, Cacaio fez o segundo, de calcanhar, para delírio da Fiel Bicolor, que comemorou tanto que nem o alambrado do Estádio Leônidas Castro resistiu e desabou.
Naquele tempo, o torcedor Ronaldo Alves tinha apenas onze anos, mas lembra bem daquele dia. “A minha reação foi de espanto e ao mesmo tempo de alegria. A torcida invadiu (o gramado) pelo fato de o muro ter caído, mas não foi aquela invasão parecida a de uma comemoração de título. Não sei como a Curuzu não foi
abaixo (risos)”, recorda o bicolor. Ronaldo confessa ainda que antes da queda do muro, o ABC estava melhor na partida, mas isso não foi determinante para o resultado, que terminou em 3 a 1 para o Papão, embora o torcedor reconheça que a confusão esfriou o jogo.
Outro torcedor que também era um pequeno bicolor na época é Breno Kzan. Mesmo com dez anos, ele também esteve presente na Curuzu. “Quando lembro do gol do Cacaio passa aquele filme na cabeça. É de arrepiar! Na hora estava chovendo muito, ainda era o primeiro tempo e no momento do gol foi aquela gritaria
toda. Depois de uns cinco segundos, com a pressão da torcida, o muro quebrou. A comemoração do gol acabou sendo embaçada por essa situação”, destaca.Quando o alambrado foi abaixo, segundo Kzan, a preocupação de todos era com a classificação do Paysandu, uma vez que depois do ABC o Papão ainda tinha mais compromissos. “Para não prejudicar o time, a torcida foi muito consciente na hora da queda. A polícia fez o primeiro cordão de isolamento, e depois teve um outro cordão feito pelos próprios torcedores.
Foi tudo muito respeitado, tanto que o jogo continuou”, enfatiza. Já um dos torcedores simbólicos do Paysandu, “Costinha”, vai guardar para sempre aquele momento de muita emoção.“Como é que eu vou esquecer aquele dia? Foi um gol incrível, só coisa de Deus mesmo aquela bola ter entrado devido ao lamaçal que estava no gramado. O Cacaio tocou de calcanhar, a bola foi entrando bem devagar e o goleiro não teve como alcançar”,detalha.
Diário do Pará

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