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domingo, 29 de maio de 2011

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PRESENTE EM 2 CONQUISTAS- Rogerinho crava: time de 91 era mais técnico (Foto: Arquivo)
“A principal arma daquele nosso time era a união, a vontade e a entrega de todos.Era um grupo que vestia a camisa, mesmo. Tudo que o professor pedia nós procurávamos fazer”. Edgar não mediu palavras para definir time do Paysandu responsável pela conquista do primeiro título de Campeonato Brasileiro da Série B, em 1991. Para chegar ao topo, os bicolores aderiram a uma tática implantada pelo técnico Joel Martins.
“A gente atuava de jeitos diferentes, dependendo do local da partida.
Fora de casa, o esquema era o 4-5-1, eu ficava avançado, ao lado Cacaio.Em casa, era no 4-4-2; eu recuava para o meio e entrava outro atacante. Funcionou tanto que a gente ganhou quase todos os jogos dentro de casa, e quando perdíamos fora geralmente era por 1 a 0”, detalha Mazinho, outro herói da conquista bicolor.
A partida do dia 26 de maio daquele ano, contra o Guarani, é o mais lembrado por Edgar. Para ele, foi o momento máximo, a conquista. O ex-volante não atuou no primeiro jogo, em Campinas (SP), porque havia machucado o tornozelo, mas jogou em Belém. “Jogamos sem cinco titulares que estavam suspensos. A equipe do Guarani era muito forte. Tinha o Biro- Biro, Edson Boaro, era uma equipe muito boa”, conta.
Edgar também revela que depois da pressão exercida pelo adversário no primeiro tempo da partida, ele chegou a pensar que o Papão não conseguiria cumprir a missão. “Nós conseguimos o 0 a 0, aí no começo da segunda etapa o Cacaio fez 1 a 0.
Depois, o Dadinho fez o segundo. Naquele momento ainda faltavam pelo menos 15 minutos de jogo, mas eles foram para cima do árbitro, o juiz acabou expulsando cinco deles e encerrou o jogo. Eu dei graças a Deus, porque como a equipe do Guarani era forte, eles poderiam chegar ao gol”, conta, aliviado.
Outro ídolo bicolor é Rogerinho, único jogador da história do clube que participou das duas conquistas nacionais.
Ele faz uma comparação entre as duas equipes vitoriosas. “O time de 1991 era mais técnico, a gente tinha um meiocampo muito forte. Já em 2001, a equipe tinha mais pegada. Nesses dois anos a gente não perdeu nenhum jogo em casa, esse foi o diferencial”, destaca Rogerinho.
Já Mazinho diz que a quantidade de jogadores paraenses foi outro ponto crucial. “A gente tinha um entrosamento maior por conta disso. No time titular só tinham três jogadores de fora”, valoriza. 


Diário do Pará

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