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| PRESENTE EM 2 CONQUISTAS- Rogerinho crava: time de 91 era mais técnico (Foto: Arquivo) |
“A gente atuava de jeitos diferentes, dependendo do local da partida.
Fora de casa, o esquema era o 4-5-1, eu ficava avançado, ao lado Cacaio.Em casa, era no 4-4-2; eu recuava para o meio e entrava outro atacante. Funcionou tanto que a gente ganhou quase todos os jogos dentro de casa, e quando perdíamos fora geralmente era por 1 a 0”, detalha Mazinho, outro herói da conquista bicolor.
A partida do dia 26 de maio daquele ano, contra o Guarani, é o mais lembrado por Edgar. Para ele, foi o momento máximo, a conquista. O ex-volante não atuou no primeiro jogo, em Campinas (SP), porque havia machucado o tornozelo, mas jogou em Belém. “Jogamos sem cinco titulares que estavam suspensos. A equipe do Guarani era muito forte. Tinha o Biro- Biro, Edson Boaro, era uma equipe muito boa”, conta.
Edgar também revela que depois da pressão exercida pelo adversário no primeiro tempo da partida, ele chegou a pensar que o Papão não conseguiria cumprir a missão. “Nós conseguimos o 0 a 0, aí no começo da segunda etapa o Cacaio fez 1 a 0.
Depois, o Dadinho fez o segundo. Naquele momento ainda faltavam pelo menos 15 minutos de jogo, mas eles foram para cima do árbitro, o juiz acabou expulsando cinco deles e encerrou o jogo. Eu dei graças a Deus, porque como a equipe do Guarani era forte, eles poderiam chegar ao gol”, conta, aliviado.
Outro ídolo bicolor é Rogerinho, único jogador da história do clube que participou das duas conquistas nacionais.
Ele faz uma comparação entre as duas equipes vitoriosas. “O time de 1991 era mais técnico, a gente tinha um meiocampo muito forte. Já em 2001, a equipe tinha mais pegada. Nesses dois anos a gente não perdeu nenhum jogo em casa, esse foi o diferencial”, destaca Rogerinho.
Já Mazinho diz que a quantidade de jogadores paraenses foi outro ponto crucial. “A gente tinha um entrosamento maior por conta disso. No time titular só tinham três jogadores de fora”, valoriza.
Diário do Pará

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