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| 1ª VEZ- Para o bancário Braz Lobato a conquista foi a mais epecial |
26 de maio de 1991. Data da grande final do Campeonato Brasileiro da Série B. O Paysandu recebia o Guarani (SP) no então Estádio Alacid Nunes, o Mangueirão, e precisava vencer por no mínimo 2 a 0, depois de ter perdido o primeiro jogo em Campinas por 1 a 0. O feito, como se sabe, foi conseguido e, daqueles 34.192 torcedores presentes, um deles, o bancário Braz Lobato, hoje com 56 anos, lembra muito bem da emoção que viveu ao ver o Papão triunfar antes mesmo dos 90 minutos, depois de cinco meses de campanha.
“A final foi algo espetacular. Eu nunca tinha visto o Mangueirão tão colorido, com muitas bandeiras. Foi uma festa para não se esquecer. Acredito que foi uma conquista muito mais vibrante até mesmo do que a conquista da Copa dos Campeões. Por ser o primeiro título (nacional) e porque o Paysandu saía da segunda divisão, conquistando-a”, explica Braz.
O bancário lembra com orgulho os dois gols da partida vitoriosa. “Eu me emocionei muito, estava toda a minha família lá, meus amigos. Foi uma comemoração espetacular. Que eu lembro de marcante foram os gols. O primeiro, do Cacaio e o segundo, do Dadinho, que foi explosão total, porque o Paysandu tinha perdido lá em Campinas e precisava ganhar de 2 a 0 aqui” explica.
Mas o ápice mesmo foi quando o árbitro precisou encerrar a partida antes do previsto, aos 36 minutos do segundo tempo, por ter expulsado seis atletas do Guarani, logo após o gol da vitória. “O Guarani ficou com cinco jogadores em campo. Foram expulsos seis jogadores. Na hora do segundo gol do Paysandu eles alegaram que o Dadinho estava impedido e correram para cima do juiz de forma agressiva, empurrando. Ele teve que expulsá-los, encerrando a partida”, conta aos risos.
Diário do Pará

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