Após vencer o último confronto aos 47 minutos da etapa final, o empate em 1 a 1 conquistado no último sábado (13), em Lucas do Rio Verde (MT), contra o Luverdense, mais uma vez fez o Papão viver um jogo intenso até o minuto final e ainda deixou o torcedor preocupado durante grande parte do jogo, principalmente no primeiro tempo. O primeiro ‘susto’ começou antes mesmo de a bola rolar. O técnico Zé do Carmo, substituindo Roberto Fernandes, que está suspenso por quatro jogos, surpreendeu a todos e sacou o meia Robinho para escalar mais um zagueiro. Com isso, mudou o sistema tático para 3-5-2.
O primeiro lance de perigo do jogo foi a favor do Papão – quando o atacante Josiel teve uma chance de abrir o placar, após ter deslocado o goleiro Tiago Volpi com toque suave em direção ao gol. Mas logo veio o gol adversário, aos 18 minutos do primeiro tempo.
No entanto, nos 45 minutos finais, o Paysandu mostrou crescimento, graças às entradas de Robinho e Thiago Potiguar. Rafael Oliveira travou uma espécie de duelo com o goleiro do Luverdense, Tiago Volpi. O atacante tentou pelo menos duas vezes, mas sempre encontrava um bom posicionamento do arqueiro, barrando as investidas do atacante. Até a trave ajudou Volpi. Mas, aos 26 minutos, Rafael Oliveira finalmente venceu: recebeu de Josiel, passou por um marcador e tocou para o fundo. O gol mostrou que o espírito artilheiro do primeiro turno do Campeonato Paraense ainda segue vivo. “Todos os meus companheiros disseram pra eu não desistir”, revelou Oliveira depois do encerramento da partida. Alívio para os torcedores bicolores. E poderia ter sido melhor se o Heliton não desperdiçasse uma chance clara no fim do jogo após lance organizado por Potiguar. Bem, um ponto - e fora de casa - é sempre bem-vindo.
Diário do Pará
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