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domingo, 14 de agosto de 2011

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Aos poucos o time do Paysandu vai ganhando nitidez para o torcedor bicolor. Com uma ou outra mexida, já para saber qual a espinha dorsal da equipe e como o técnico Roberto Fernandes gosta dela. A zaga, os dois laterais e a dupla de volantes estão mais que definidos. O ataque ainda depende de Héliton ou Rafael Oliveira se destacar para ficar ao lado de Josiel. Na armação, Robinho, Thiago Potiguar e Luciano Henrique ainda tiram o sono do treinador para escolher a dupla que jogará. Luciano tem levado vantagem, enquanto os outros dois estão em uma disputa direta. Mas, um jogador em especial dentro do elenco corre por fora em busca de uma das onze vagas.

O meia Juliano, de 30 anos, não é melhor nem pior que a maioria de seus companheiros de Paysandu, mas dentro do elenco ele é o único dentro de suas características. Enquanto o trio que hoje disputa as duas vagas de armação tem como características praticamente as mesmas, com velocidade, dribles e a proximidade constante com o ataque, Juliano é o meia clássico, que vem de trás e cadencia as jogadas.

Antes da viagem a Lucas do Rio Verde (MT), Fernandes deixou claro que espera pela recuperação do jogador para testá-lo nos treinos como ainda não fez na Curuzu. 'Quanto à escalação, estou perto do que quero. O único parêntese que deixo em aberto é em relação ao Juliano. É um meia organizador, com características diferentes dos demais. Ele vinha treinando muito bem antes de se lesionar. Tenho que aguardar ele voltar a treinar com bola para ver como se sai', confirmou o técnico.

A história de Juliano, por enquanto, não é das melhores. Começou de forma traumática para o jogador. Os exames de praxe feitos com quem chega no caso dele apontaram uma alteração cardíaca. Não era ainda nada de mais grave, apenas um indício de que poderia haver algum problema e eram necessários mais testes. Foi o suficiente para que ele passasse pelo drama do temor de ter que abandonar a carreira. Quase dez dias de espera até que o terceiro exame mostrasse que tudo não passou de um susto e pudesse começar a treinar. Aí veio a contusão.

No final de semana que antecedeu à vitória sobre com o Águia, Juliano sofreu uma contratura na coxa esquerda. A lesão, de grau dois, o deixou impossibilitado de fazer qualquer atividade física por mais alguns dias. Somente no começo da semana que passou ele voltou a treinar, ainda sem bola, o que só deve começar na reapresentação do elenco.

Na sexta-feira o ex-jogador de Caxias-RS, Avaí-SC, Náutico-PE e ABC-RN, entre outros, concedeu a entrevista a seguir e falou sobre o susto que sofreu, o retorno tortuoso e o que espera de sua passagem no Paysandu.

O Roberto Fernandes comentou que já tem a base do time definida, mas que espera pela tua recuperação por ser um meia de característica diferentes dos que estão jogando. Essa confiança por parte do treinador é algo que dá mais traquilidade, não?
Claro que sim. É bom trabalhar com pessoas que já te conhecem. Tive a oportunidade de trabalhar com o Roberto em dois clubes e sei da filosofia dele, enquanto ele conhece minhas características, bem diferentes das do Luciano, Potiguar e Robinho, que são ofensivos, rápidos e que vão para cima, enquanto sou um jogador que gosta de vir de trás, com a bola dominada. São funções diferentes e ele sabe o quanto eu posso render. Então, esse conhecimento é válido e fico muito satisfeito em ter esse apoio e essa confiança. Eu acho que é muito importante. Infelizmente tive o azar de sofrer uma lesão na véspera de um jogo, mas estou recuperado e buscando estar à disposição para a próxima rodada.

Tu te lesionaste quando estava prestes a ser relacionado. Para a próxima rodada (dia 20, contra o Águia, em Marabá) já terás condições de ser relacionado?
Venho trabalhando forte desde o começo da semana. A meta é a forma física. Espero estar integrado ao elenco quando ele voltar de Lucas do Rio Verde (MT). Tenho que aproveitar esses dias de trabalho e me dedicar ao máximo para quando chegar os treinos com bola poder me destacar. Sei que o ritmo vai fazer falta, por isso terei que me superar.

Tiveste a estreia adiada duas vezes, primeiro com o susto dos exames cardíacos e depois com a lesão. Para a próxima rodada existe a possibilidade de seres relacionado. Como está a ansiedade para isso?
Estou ansioso demais. Depois daquele susto com o exames e da preocupação que tive, estava na minha melhor condições e tive aquela lesão. Todo jogador fica preocupado, porque quer estar em campo e ajudar. Mas tenho certeza que minha hora vai chegar. No momento certo vou entrar em campo e poder jogar bem.

Tu tens características bem diferentes dos demais meias. Como se encaixar nesse time?
Tudo depende do esquema, da forma que o time joga e do adversário. Jogar fora ou dentro de casa também influencia nessa decisão. Temos um treinador muito inteligente para tomar essas decisões. Acho que é interessante ter uma peça para organizar o jogo. O mais importante é que o elenco tem essas opções de qualidade, em todos os setores. Ter peças de reposição à altura é que faz um time competitivo e o Paysandu se encaixa nessa definição.

Deves estar à disposição quando o time estiver engrenando. Como fazer para se entrar bem nele já que estarás sem o mesmo ritmo dos demais?
Perdi toda a pré-temporada quando cheguei e tive que parar de novo justamente quando estava bem. Isso tudo atrapalha. Tenho pouco tempo, por isso tenho que aproveitá-lo ao máximo. O time está numa crescente e eu não. Só dedicação nos treinos pode me beneficiar. O time está evoluindo muito bem e tenho certeza que vamos chegar muito fortes na reta final.

Os jogos têm sido todos muito complicados. O último foi um teste para cardíaco. Para ti, que sofreu aquele susto, foi uma prova de que o coração está em dia. Acreditas que essas dificuldades serão constantes?
Não tem mais essa de time grande e pequeno, ainda mais na Série C. Todo mundo corre demais e nossos adversários têm mostrado qualidade. Contra o Águia tivemos superação para chegar à vitória, algo que o Roberto sempre nos cobra. Esse tem que ser o foco, o de nunca desistir. A competição é forte, mas o Paysandu também é e tem que brigar primeiro pelo acesso, depois o título.

Camisa pode não fazer diferença, mas não achas que os times mais tradicionais acabam virando alvo dos menores para tentar uma vitória que dê mais visibilidade?
Isso é normal. O Fortaleza-CE teve duas derrotas nas duas primeira rodadas, e é um time que investiu alto e está numa situação complicada. Os times quando encaram uma equipe tradicional, como é o Fortaleza e o Paysandu, vêm com tudo. Foi assim com o Rio Branco-AC e com o Águia. Nenhum jogo será fácil. Vencer um time grande dá moral. Nós temos que correr mais que os outros, assim nossa qualidade vai se sobressair.

Amazônia Jornal

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