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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

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As indefinições acerca do futuro de alguns jogadores do Paysandu continuam. Entre eles, o atacante Zé Augusto, de 37 anos, que deve reunir com a presidência do clube nos próximos dias para definir qual será o seu futuro. O atleta, que ainda não fala em aposentadoria, demonstra interesse em continuar atuando, mas antecipa, sem revelar os planos, que tem alguns projetos pessoais envolvendo o Papão.
Antes de renovar ou rescindir o contrato, que vence no próximo dia 30, ou até mesmo ocupar outra função dentro do Paysandu, Zé Augusto faz um balanço da temporada 2011 e aponta alguns erros cometidos pela diretoria, na visão dele. “Todo mundo apostou num time cheio de jogadores de fora, mas erraram nas contratações. O que aconteceu no Paysandu foi isso. Eu nem culpo tanto o presidente, e sim alguns diretores que se colocaram à frente de algumas negociações”, critica.
O presidente bicolor antecipou, após a eliminação no Campeonato Brasileiro da Série C, que pretende formar um time composto por jogadores da base do clube, em 2012. No entanto, para Zé Augusto, é muito difícil fazer um time com atletas regionais devido à pressão imediata. “Futebol é resultado, não tem jeito, as coisas mudam mesmo. A gente sabe que aqui tem jogadores com qualidade, mas os de fora também têm, tanto que os últimos ídolos mais recentes do Paysandu são todos de fora do estado”, argumenta o experiente atleta, que usa um ex-treinador do clube como exemplo. “Trouxeram um treinador de nome, entre aspas, que foi o Roberto Fernandes, um cara que nunca ganhou nada no futebol, apenas teve um destaque no Náutico”, condena.
Na hora de fechar as negociações, contudo, Zé ressalta que é preciso saber contratar. Segundo ele, os diretores não podem trazer um jogador para Belém apenas com base em DVD ou vídeo na internet. “Assim é muito fácil. Se eu fizesse isso é claro que só colocaria os meus melhores momentos no YouTube, todos os meus gols, então eu poderia jogar até no Manchester”, brinca.
Para tirar o Papão da Terceirona, o atacante acredita que o clube precisa ter gestores e dirigentes que saibam o que fazem. “Eu tenho um carinho muito grande pelo presidente. Ele não faz nada por mal, tem muita emoção, mas é preciso dosar sentimento e razão. E o presidente tem essa boa vontade, mas ele precisa estar cercado por gente que entenda, de fato, de futebol”, finaliza.

EM NÚMEROS
30/11 - O contrato de Zé Augusto com o Papão vence no fim deste mês e a sua situação ainda não está definida.

Diário do Pará

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