Sendo aprovada pelo Conselho Deliberativo, na próxima segunda-feira, a gestão através de comissões setorizadas chegará ao Papão em 2012. O trabalho em equipe é uma das questões mais discutidas no mundo corporativo. Bem aplicada, essa seria a forma mais compatível de condução do clube por abnegados. Mas exigiria espírito coletivo e desprendimento de vaidade que são virtudes de poucos. Além disso, seria fundamental o papel da liderança. Pode estar aí o maior entrave.
Líderes aglutinam, motivam, compartilham, toleram, estimulam novas lideranças. O presidente Luis Omar Pinheiro tem características opostas à figura do líder. Teria que se adaptar para comandar o Papão em regime de colegiado, delegando poderes e se dedicando a aparar arestas. Ou seja, teria que mudar de 'incendiário' para 'bombeiro'. O Luis Omar tão passional teria que se tornar racional, tolerante, habilidoso. Ou aceitar um papel de 'Rainha da Inglaterra', presidindo sem mandar. Dá para imaginar?
Mais cedo ou mais tarde, tanto o Paysandu como o Remo terão que entrar na “era” da gestão em colegiado, sob modernos conceitos administrativos. A melhor experiência foi do Leão, em 1988/1989, sob a presidência de Ubirajara Salgado, mas não houve sequência. É hora de o Papão tentar. Por que não?
Amazônia Jornal
0 comentários:
Postar um comentário