Depois de Ronaldo, a diretoria do Paysandu busca mais alguns jogadores para completar o elenco. Com o acerto com Bernardo cada vez mais longe - o defensor teria uma proposta de um clube do interior paulista -, as baterias bicolores voltam-se para a cabeça-de-área, um lateral direito, um meia-atacante ou atacante. Todos com mais experiência dos que já estão na Curuzu. Os nomes são guardados sob sigilo pelos dirigentes, mas outro ex-bicolor estaria na mira. Trata-se do volante Mael, de 27 anos, que defendeu o clube em 2009 e que ainda não acertou a renovação de contrato com o Santa Cruz-PE.
O técnico Nad repassou semana passada o relatório com as posições carentes e, mesmo alertando para a falta de tempo, garantiu estar tranquilo quanto ao tempo que a diretoria está levando para fechar as contratações. "Eu estou tranquilo porque a diretoria segue mantendo os contatos. Ainda aguardo jogadores para as posições que eu pedi, volantes, laterais, meia atacante. O tempo é curto, mas o grupo está trabalhando forte e bastante focado no trabalho. Todos estão cientes do projeto do Paysandu e da responsabilidade deles."
A ida de Ronaldo à Curuzu foi uma vitória da comissão técnica, que o indicou semana passada. Nad e o goleiro se conhecem de longa data. "Eu que lancei o Ronaldo em 1997, jogo da Copa do Brasil contra o Vila Nova-GO. É um goleiro que tem uma passagem histórica aqui no clube, experiente, que já conhece bem o futebol paraense, vem para ajudar com certeza", observou o treinador.
Nad passou a ter essa semana a presença de Lecheva como seu auxiliar técnico. Segundo ele, uma presença valiosa para se trabalhar os fundamentos com a garotada. "Como o Lecheva tem essa facilidade por ter trabalhado como homem de frente e eu aqui atrás, então eu pego os zagueiros e volantes para que a gente possa trabalhar os fundamentos específicos, como posicionamento, tempo de bola, arrancada. São coisas que acontecem durante o jogo. Na partida os atletas vão saber trabalhar isso, a antecipação, encaixar bem a bola, tudo isso precisa ser trabalhado."
Entre os que estão sendo trabalhados há exemplos como o do volante Billy, eleito pela crônica esportiva o melhor da posição no Parazão do ano passado, mas que perdeu a vaga nos jogos finais e ainda foi sacado do grupo quando da disputa da Série C. "Espero que esse ano seja diferente. Quando joguei e estava tendo uma continuidade fui afastado nos momentos importantes e até hoje não sei a razão. Foi uma decepção muito grande para mim. Estava confiante em jogar o Campeonato Brasileiro e, de uma hora para outra, fui afastado do grupo", lembrou Billy.
Amazônia Jornal
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