O fato é que a base será a espinha dorsal do time por falta de opção e recursos financeiros. Na hora do aperto é para os valores locais que os times paraenses se voltam. Paysandu e Remo com maior relutância, mas ambos chegaram à situações tão complicadas nas finanças que a saída é justamente a falta de outra alternativa. O Papão continua firme nesse propósito, até quando não se sabe. O Leão já mesclou seu elenco com várias contratações nas duas últimas semanas.
O técnico Nad, ainda no começo da preparação, sempre deixou claro que a pouca idade de muitos dos novos profissionais poderia ser suplantada pela qualidade e salientava o fato de todos que já eram do clube saberem muito bem o que é o futebol local. Não só estão acostumados a vestir a camisa bicolor desde que são crianças, como conhecem os campos pesados, a alta temperatura e a chuva forte que permeia toda a competição local.
Entre os jogadores a opinião é semelhante. O atacante Héliton, que vai para seu terceiro Parazão, o segundo com a camisa alviazul, acredita que esse conhecimento e o comprometimento que ele traz podem servir como diferencial. "Pode ajudar porque todo mundo já sabe como é. Só o que muda e vai determinar se a gente vai ganhar ou não é a vontade. Se a gente tiver vontade dentro de campo, desde o início até o final", disse. "É uma grande oportunidade para todo mundo. Faz muito tempo que não se vê um time com tantos jogadores daqui do Pará, a maioria até de Belém mesmo. É uma oportunidade para a gente que está começando. Eu tenho certeza que a gente vai fazer uma boa estreia e sair de campo com os três pontos", completou o jogador.
Amazônia Jornal
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