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domingo, 25 de março de 2012

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Jogador do Paysandu no período de 2001 a 2009, com saídas para outros clubes, entre eles o Santa Cruz-PE e Volta Redonda-RJ, Ricardo Mendes Nascimento, o Lecheva, 37 anos, tem hoje um novo desafio, desta vez como treinador. Invicto há três jogos no comando do Papão, o "treinador tampão" enfrenta o Remo em jogo que poderá firmá-lo no comando da equipe bicolor. O próprio Lecheva reconhece que esta é uma partida da mais alta importância em sua recém-iniciada carreira de técnico. "Encaro este clássico como o jogo da minha vida", revela o treinador.

Lecheva "desembarcou" na Curuzu em 2008, vindo da Tuna Luso. Chegou ao "Vovô da Cidade" não como estrela, mas como ator coadjuvante. Mas, o meio-campista mostrou seu valor, se firmando como titular e, nas três temporadas seguintes, participando de grandes conquistas nacionais e da Taça Libertadores. Durante o tempo na Curuzu, Lecheva já atuou como gerente de futebol, auxiliar-técnico e, agora, treinador. Ele assumiu o comando da equipe em um momento difícil, após a goleada de 3 a 0 ante o São Francisco, em plena a Curuzu.

Desde que substituiu Nad na direção da equipe, o treinador obteve três vitórias, duas pelo Paraense (Tuna e Águia) e uma pela Copa do Brasil (Espigão). Lecheva revela a receita para levar o time à reabilitação. "Após a partida (contra o São Francisco), conversando com alguns diretores, fui informado de que eles me colocariam no cargo até acharem um técnico", conta. "Coloquei para eles que, naquele momento, meu trabalho seria totalmente voltado para a parte psicológica, já que o time estava abatido pela perda do primeiro turno e pela goleada sofrida", informa.

Ele revela que teve uma conversa com o elenco e depois com cada um dos jogadores. "Acho que surtiu efeito, pois os resultados estão aparecendo", comemora. Mas, Lecheva sabe que vencer o RexPa é fundamental para qualquer treinador, iniciante ou rodado, se manter no comando. "As cobranças são sempre bem maiores em jogos desse nível. Sei disso, pois fui jogador e participei de muitos clássicos", salienta. Indagado se lembrava do primeiro RexPa de sua carreira, Lecheva admitiu: "Francamente, não me lembro".

A estreia do meio-campista foi no dia 22 de fevereiro de 2001, quando o Papão sapecou 4 a 0 no maior rival. "Não deixa de ter sido uma grande estreia. Espero que a mesma sorte continue me acompanhando como treinador", pede. O comandante bicolor garante não ter nenhuma carta na manga, para colocar em prática no Mangueirão. "O que vale na hora (do jogo) é a vontade e a qualidade de cada atleta. Isso é que determina e decide um clássico", salienta.

O treinador encarou o suposto "espião" azulino no coletivo bicolor de quinta-feira sem grande importância. "Acho que hoje em dia essas coisas não cabem mais. Os meios de comunicação dão quase todas as informações sobre o adversário", disse. "Acho isso até anti-ético. Não uso e não usaria desse artifício ", prosseguiu. Sobre a importância do clássico, o treinador admitiu ser das maiores. "Nosso time precisa do resultado para se manter entre os quatro e apagar de vez o negativo que ficou da perda do primeiro turno", diz.

Amazônia Jornal

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