(Foto: Mário Quadros) |
A decisão do juiz Sérgio Paio anula o acordo entre Rio Branco, Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e CBF, feito ainda no ano passado para que o time acriano retirasse o processo judicial contra a CBF para que pudesse jogar na Arena da Floresta, na capital do Acre.
Como prevê o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o Rio Branco deveria ter sido excluído da competição, mas o time seguiu no torneio e escapou do rebaixamento, empurrando o Araguaína para a quarta divisão nacional.
Se por um lado a entidade máxima do futebol brasileiro terá mais um problema judicial para resolver, por outro parece estar próxima de resolver um. A CBF entrou com um recurso para cassar a liminar que obriga a inclusão do Treze.
A CBF tentou pressionar os clubes a retirar os processos judiciais relatando o caso à Fifa e à Conmebol e ameaçando os clubes com a desfiliação, mas os times se mantiveram firmes. Verdade é que enquanto as pendências judiciais não forem resolvidas, a competição segue sem data para começar e prejudica a quase totalidade dos 40 participantes.
ARAGUAÍNA
O time tocantinense corria por fora nos últimos dias, porém o advogado da CBF, Wilson Sales Belchior, afirma que, pela regra, quem ficaria com a vaga do Rio Branco é o Araguaína, aí os dirigentes se espertaram. O Araguaína foi rebaixado no ano passado na Série C, mas quer a vaga do Rio Branco, que entrou na Justiça Comum sem esgotar as chances na esfera desportiva e sequer foi punido.
Diário do Pará
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