Foi um término de semana bem diferente do começo. Segunda-feira da semana passada o jogador admitiu estar chateado por ter sido preterido no time bicolor um dia antes, quando teve que defender o Time Negra em um jogo treino. Mais tranquilo, ele comentou entender o lado do técnico Roberval Davino, mas deixou claro que também não pretende se resignar com a reserva.
"Estou me sentindo feliz. Nem é bom lembrar essas coisas. Isso mostra que tenho capacidade de jogar no Paysandu. Mas essas coisas já passaram e tenho que continuar fazendo partidas boas se quiser ser titular", disse. "Ele (Davino) conversa com a gente desde que chegou. São onze em campo e sempre tem gente de fora, eu entendo, ele tem que decidir. Assim como eu me coloco no lugar dele, peço que ele se coloque no meu. Eu respeito tudo o treinador e sei das dificuldades que ele passa. O que eu tenho que fazer é trabalhar sempre mais para ajudar quando for acionado", completou Héliton.
O atacante brincou sobre a eficiência em clássicos contra o Remo. Oriundo da divisão de base azulina e negociado com o Paysandu em uma transação que até hoje deixa muito torcedor injuriado, Héliton encara com bom humor quando perguntado qual o sentimento que os remistas têm hoje em dia pelo antigo jogador de lá.
"Não sei o que eles pensam de mim. Tenho alguns conhecidos remistas, e eles são tranquilos. Acho que gostavam de mim lá e aqui também fui muito bem acolhido. Estou no Paysandu e tenho que dar meu máximo para dar alegria a essa torcida que nos prestigia. Espero ficar marcado em clássicos, sim. Esses jogos me deixam feliz. Qualquer jogador gosta de fazer gols, num Re x Pa mais ainda".
Amazônia Jornal
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