Desde sua chegada, Givanildo Oliveira prioriza coletivos para ajustar os erros da equipe do Paysandu

Adepto de uma escola que aos poucos vai perdendo espaço entre os treinadores, o pernambucano Givanildo Oliveira não abre mão de comandar treinos coletivos. A simulação de jogo é uma predileção do comandante bicolor, que semana passada orientou três em quatro dias de treinos. Ontem, no primeiro trabalho com bola desde o empate fora de casa com o Salgueiro-PE, mais um. É fato que os poucos dias à frente do elenco e a formação de uma nova equipe forçam a escolha por esse tipo de movimentação, mas se depender dos jogadores pode ser assim continuamente.

Ontem, ainda sem o zagueiro Marcus Vinícius, praticamente de fora da próxima rodada, e o lateral Régis, que sente um incômodo no tornozelo direito, mas deve voltar aos treinos hoje, Givanildo voltou a formar uma equipe titular visando ao confronto com o Icasa-CE. Dalton no gol; Yago, Fábio Sanches, Thiago Costa e Pablo na defesa; Vânderson, Leandrinho, Harison e Alex William no meio-de-campo; Rafael Oliveira e Thiago Potiguar no ataque. Fábio Sanches, que estava suspenso, volta à zaga. No meio-campo, a dúvida do treinador é quem fará dupla com Harison. Alex William e Washington brigam por uma vaga.

Para os bicolores, pelo menos entre os mais jovens, a política de coletivos quase todos os dias pode ser mantida sem problema algum. "É melhor sim. É a mesma intensidade do jogo e acho que todo atleta prefere coletivo, sim", afirmou o zagueiro Pablo. "Particularmente gosto de coletivo. Ele já passou que nesse tipo de treino tem que ser como um jogo, para valer, porque é basicamente o que vamos encontrar nas partidas", completou o lateral direito Yago, que até brincou com a figura do árbitro nos treinos, o próprio Givanildo. "No jogo a gente reclama e leva cartão, no treino a gente tem que evitar porque o árbitro é o treinador. Aí, não dá."

Os jogadores reconhecem que o time ainda não está com as feições do treinador, mas apostam que em pouco tempo isso acontecerá. "É pouco tempo de trabalho, ainda. Ele tem procurado encaixar a equipe nos treinos, mas foi apenas uma semana", afirmou Pablo. Para Yago, falta pouco para a equipe chegar a esse estágio. "Acho que está chegando como ele quer. A cada treino ele mexe na equipe, faz alterações para melhorar o Paysandu. Não sei se está como ele quer, mas acho que estamos no caminho."

Amazônia Jornal