"Se não subir, me aposento", diz Vânderson

Junto com o atacante Zé Augusto, o volante Vânderson é o mais experiente do elenco bicolor quando se fala de vivência no clube, nos bons e nos maus momentos. Mas, enquanto o Terçado Voador vive o ocaso da carreira e nem vem sendo relacionado para os jogos, o meio-campista voltou a ganhar espaço e se tornou peça fundamental para a equipe. A situação pela qual passa o time, sem conseguir uma regularidade de pontos, não passa desapercebida por ele. O jogador diz que, pela identificação que tem com o clube, também está preocupado.

"Também estou chateado com a situação do Paysandu. Não é uma fase boa. Mas estamos com atitude e vontade, está faltando sorte", comentou Vânderson, que deixou claro que, se não for dessa vez que saia o acesso bicolor a Série B, sua permanência na Curuzu pode ser abreviada. "Até comentei com meus pais que, se não subir esse ano eu vou encerrar minha carreira no Paysandu. Eu faço de tudo para melhorar e ajudar o time, assim como muitos também estão chateados com isso."

O confronto de logo mais é classificado por ele e pelos companheiros como equilibrado, mesmo com o Papão tendo pela frente o líder do grupo. "É um jogo dos mais difíceis que vamos enfrentar nessa fase. O Luverdense é o líder, entre times grandes e que vão se respeitar. Espero que a gente apresente um bom futebol e consiga a vitória", afirmou Vânderson. "Vai ser um grande jogo. Vamos em busca da vitória e eles estão em casa. As duas equipes se enfrentaram num jogo duro, mas sendo que hoje sofreram muitas mudanças. Jogamos bem fora de casa. Fora a derrota para o Treze, tivemos dois empates e uma vitória, o que nos credencia a um bom jogo", completou o meia Harison.

A preocupação com o momento bicolor também é destacada pelo armador, mas Harison defende o elenco e garante que quem está na Curuzu tem o mesmo pensamento da torcida, a volta para a segunda divisão. "Não só o torcedor como a gente também está preocupado. Quem está no Paysandu pensa nisso, no acesso. Isso tem que ser trabalhado para não nos afetar, temos que estar bem para jogar."

Amazônia Jornal