quinta-feira, 8 de novembro de 2012

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Duelo entre Macaé e Paysandu pelas quartas de final da Série C do Brasileirão mexe com a cidade que conta com muitos ex-moradores do Pará

Conhecida como a capital nacional do petróleo, Macaé conta com habitantes de vários países e de quase todos os estados do Brasil. Essa pluralidade da população também reflete no futebol e suas rivalidades. A cidade de 206 mil habitantes reúne torcedores de quase todos os clubes, de Norte a Sul do Brasil. E mesmo reservando um lugar no coração para a cidade onde se vive, é difícil abandonar as origens. É nesse sentimento que os paraenses residentes na cidade do Norte Fluminense esperam a partida entre Macaé e Paysandu neste sábado (10), pelas quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro.

Família Tavares dividida entre Paysandu e Remo (Foto: Carolina Burgos/Globoesporte.com)

A família Tavares é um exemplo. Entre eles não há consenso entre os clubes. A rivalidade entre Remo e Paysandu é presente desde cedo. Apesar do pai, comandante de embarcação marítima, José Tavares, ser torcedor fanático do Papão, nem todos os filhos seguiram a tradição. Fabrício, o filho mais velho, foi o primeiro a escolher torcer pelo Remo, em seguida veio Priscila, que seguiu a escolha do irmão. Já Estephane e os mais novos José e Gabriel seguiram os passos do pai. Apesar da diversidade, a maioria disse já ter time neste sábado, até a remista Priscila.
- Todos nós vamos estar juntos pelo Pará. Mesmo sendo torcedora do Remo, vou torcer pelo meu estado - disse a odontóloga Priscila Tavares.

Rivalidade começa cedo na família
(Foto: Carolina Burgos/Globoesporte.com)
Com o crescimento da família, ainda vieram a mulher de José Tavares, Cleonice Alves, que é de Maceió e torce para o CRB. Macaense, a esposa de Fabrício Tavares, Tuany Tomaz, apoia o sentimento da família, mas torce mesmo é pelo Macaé.
- Sou macaense, meu time é o Macaé e é o melhor. Não conversei com ele ainda, porque está trabalhando embarcado, mas acho que até meu esposo, torcedor do Remo, deve torcer pelo Macaé também - contou.
Tavares é o mais fanático. No dia do primeiro duelo que ocorreu na última sexta-feira (2) em Paragominas, ele acordou cedo, vestiu a camisa, pegou bandeira e, como ía viajar no feriado, foi procurar um hotel que transmitisse o jogo.
- Há muitos anos trabalho em Macaé, mas meu coração é Papão. Pedi para a minha filha trazer camisa para todo mundo de Belém. No dia 10 vamos lotar o estádio em Macaé e só vai dar o Papão - disse José Tavares.


Torcedor do Remo escolheu Macaé no duelo das quartas de final
Diferente da maioria da família Tavares, o paraense Andrey Bertolo, que também residente em Macaé, aposta na rivalidade entre os dois maiores times do seu estado e garante que a torcida é pelo Macaé.

- Remo e Macaé são Leões. Não tem jeito. Não pude estar hoje em Paragominas, mas no dia 10 vou para o Moacyrzão com bandeira do Remo e a torcida é pelo Macaé - revelou.
O Paysandu tem a vantagem já que venceu por 2 a 0 em Paragominas, no Pará, pelo jogo de ida das quartas de final. O Macaé precisa vencer por 3 gols de diferença para garantir o acesso à Série B do Brasileirão 2013.

Família Tavares dividida para o jogo decisivo (Foto: Carolina Burgos/Globoesporte.com)
globoesporte.com

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