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domingo, 2 de dezembro de 2012

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Num ano em que o Paysandu teve dois técnicos experiente s evencedores à frente do elenco, quem conseguiu dar um jeito no time foi um estreante. Considerados por muitos o maior artífice do acesso bicolor a Série B do Campeonato Brasileiro, Lecheva conseguiu sucesso no que nem Roberval Davino e Givanildo Oliveira tiveram. Como a capacidade dos dois treinadores, ambos campeões brasileiros, não está em discussão, o que só faz aumentar mais o êxito do paulista de Mogi das Cruzes (SP) Ricardo Mendes Nascimento. Lecheva conseguiu extrair de um grupo então desacreditado forças para chegar a um objetivo que há seis anos era perseguido incessantemente pelo clube, algumas vezes com times bem mais fortes e situações muito mais favoráveis.

O futuro de Lecheva ainda é incerto. Nenhuma das duas chapas que concorreram à presidência do clube na sexta-feira se mostrava clara quanto a sua manutenção. Como funcionário o clube, ele vai ficar na Curuzu. Resta saber se ainda como treinador ou voltará a ser o auxiliar técnico fixo do Paysandu.

"Ainda não conversei com a diretoria, até porque teve eleição na sexta-feira. Eu sou funcionário do clube e tenho que saber qual será o planejamento para o ano que vem", disse. "Da minha parte nunca houve bandeira. Minha bandeira é o Paysandu, independente de quem fosse eleito. Além de funcionário sou torcedor do Paysandu e quem ganhar tomara que tenha um bom trabalho", completou Lecheva.

Para o treinador, por enquanto ainda é tempo de saborear os frutos de uma temporada que terminou do jeito que a maioria dos torcedores queria, com o retorno à segunda divisão. Segundo Lecheva, a estreia como técnico de futebol efetivado foi acima de qualquer expectativa. "Foi um ano muito bom para mim, especialmente pelos objetivos alcançados. Sempre quando assumi a equipe os resultados apareceram, fosse no Campeonato Paraense, na Copa do Brasil ou na Série C."

Agora, o momento pede descanso antes do começo do planejamento para 2013. Quanto aos amistosos em Macapá (AP) que a diretoria negocia para ainda esse mês, Lecheva vê apenas uma equipe formada basicamente com a garotada do clube, sem a base que conseguiu o acesso. "A equipe profissional, não. Quem não é daqui está pensando em voltar para casa. Existe a possibilidade desse amistoso em Macapá, mas deve ser a equipe que disputará a Copa São Paulo de Juniores."

Amazônia Jornal

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