Zé Carlos lembra que para um goleiro cobrar falta é preciso um esquema diferenciado na marcação para que a defesa não fique desguarnecida, o que nem todo treinador aceita bem. "Nunca tive essa conversa com o Lecheva. Venho treinando com o pessoal há alguns dias, mas isso leva tempo. Para que isso aconteça tem que haver o aval do treinador e ainda devemos conversar sobre isso. Ele sabe da minha qualidade e se tiver a oportunidade vou querer ajudar meus companheiros", disse. "Tenho esse dom que Deus me deu e sempre bati bem falta. Com diálogo, se tiver essa oportunidade, vou tentar. Ainda não estou no mesmo nível do pessoal, pois venho treinando há pouco tempo. Quando estiver bem vou conversar com o Lecheva sobre isso", completou Zé Carlos.
A facilidade também com a bola nos pés gerou uma característica muito valorizada entre os que jogam no gol: a saída de bola. Zé Carlos costuma ser o primeiro a puxar os contra-ataques com lançamentos de sua área para quem estiver mais à frente. Segundo ele, isso é algo treinado exaustivamente no dia a dia para que seja uma arma durante as partidas. "Se a reposição de bola é rápida e boa, a gente chega mais fácil ao ataque. Treinamos muito isso e essa saída de bola tem funcionando", explicou.
O goleiro bicolor salienta que desde o domingo à noite a cidade e, por consequência, o elenco bicolor vem vivendo o clima do Re x Pa, inclusive com o melhor lado do futebol, as brincadeiras entre torcedores até nos treinamentos. "Desde que chegamos aqui já entramos nesse clima. É um campeonato à parte, seja uma final ou não. As brincadeiras dos torcedores são constantes. Teve um funcionário do Paysandu que apostou R$ 200,00 que eu não ia levar gols. É algo normal de um clássico", afirmou. "Tive a oportunidade de disputar alguns clássicos na minha carreira, mas o Re x Pa marcou. Tenho certeza de que nesses dois próximos vamos muito fortes", garantiu Zé Carlos.
Amazônia Jornal
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