O Papão tem pela frente a missão de driblar um total de seis desfalques. O goleiro Zé Carlos está com dores no joelho e foi substituído por Paulo Wanzeler; o zagueiro Diego Bispo também se recupera de enfermidade e cede lugar a Thiago Costa; na cabeça de área, Ricardo Capanema também não jogará devido a um problema familiar; enquanto o lateral-esquerdo Rodrigo Alvim e os meias Djalma e Eduardo Ramos cumprem suspensão.
Para tanto, o técnico Lecheva terá de refazer o meio-campo, embora possa mexer no ataque. Existe a possibilidade de recuar Iarley para jogar ao lado de Lineker ou Alex Gaibu; enquanto Rafael Oliveira, já relacionado, voltaria ao lado de João Neto. Na vaga de Alvim, a dúvida fica entre Pablo e Bray.
Por outro lado, o técnico João Galvão tenta armar o Águia na ausência do zagueiro Bernardo. Para o lugar, as opções são Leoni, Vitor e Diogo, lateral de maior confiança do técnico. O goleiro Leandro contraiu infecção intestinal e também é dúvida. Todavia, o problema maior é afastar a má fase que impediu a vitória contra o Cametá. Vencendo de virada, o lateral-direito Mocajuba fez um gol contra cedendo o empate.
Diante do retrospecto, vale lembrar também que o Águia tem se mostrado um desafio indigesto aos times da capital. No último jogo entre as equipes em Marabá, válido pela Série C do ano passado, o jogo foi tenso e terminou empatado em 1 a 1, com destaque negativo para a contusão sofrida pelo goleiro Dalton, que deslocou o ombro e precisou ser operado.
Papão tem turma fora de combate
A ausência de seis titulares poderá afetar o Paysandu hoje, contra o Águia. Embora nos últimos jogos os reservas tenham conseguido êxito nas oportunidades, pela primeira vez o técnico enfrenta uma baixa tão elevada.
“Quando você não tem uma ou duas peças é uma coisa, agora cinco ou seis é muita coisa. Praticamente metade do time, além dos jogadores que estão sentindo gripe, resfriado, virose, então vamos ter que aguardar até a véspera do jogo”, disse o técnico Lecheva.
Mas o técnico acredita que os substitutos farão um jogo à altura. “Já está certo o Zé Carlos por uma lesão. Tem o Rodrigo, Eduardo e o Djalma por suspensão automática. O Capanema não joga por um problema pessoal, o Billy está com virose, todos esses estão fora do jogo. A gente tem vários problemas para administrar, mas sempre confiando na força do plantel. A oportunidade às vezes aparece dessa forma, cabe a eles não deixarem escapar”, garante.
No meio-campo, área mais atingida, o técnico pode optar por dois meias reservas ou recuar o atacante Iarley e pôr em seu lugar Rafael Oliveira. Certo mesmo, é a entrada de Paulo Wanzeler e a volta de Paulo Rafael. “No gol, o Paulo Wanzeler vai ser normalmente titular, pois tem mais ritmo de jogo que o Rafael. No meio-campo, temos o Lineker e o Gaibu. Para a vaga do Rodrigo vou analisar entre Bray e Pablo”, pontua.
Eduardo Ramos nega cobiça de outros times
O meia do Paysandu, Eduardo Ramos negou que fora sondado com propostas de times brasileiros de outros estados, entre eles a Ponte Preta, Criciúma e principalmente o Cruzeiro.
Além dele, o diretor de futebol do clube bicolor, Clodomir Araújo, garantiu serem infundadas as cláusulas para transferência do atleta a times da primeira divisão.
O contrato com Eduardo tem validade até o final do ano e, segundo Clodomir, a multa de rescisão contratual para times nacionais é de R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão para times estrangeiros.
Respeito é palavra de ordem
Não é novidade para ninguém que em jogos envolvendo Paysandu e Clube do Remo, contra o Águia de Marabá, o mínimo sempre repercute além do esperado.
A rivalidade cada vez mais acentuada requer muita paciência e uma dose extra de sorte. E com o agravante da situação delicada dos marabaenses na tabela, a atenção bicolor será redobrada na noite de hoje, quando visita o Azulão no Zinho Oliveira, às 20h30, em Marabá.
“É um jogo difícil. A gente sabe da força do Águia jogando dentro de casa, mas eu também tenho certeza que do lado daqui tem jogadores empenhados. Agora é certo que teremos de brigar muito para trazer a vitória. É um jogo difícil até no gramado, que é ruim, mas foi dessa forma no ano passado e pode ser assim novamente”, acredita o meia Alex Gaibu.
ENTROSAMENTO
Para o goleiro Paulo Wanzeler, o problema maior em jogos do tipo, é manter o entrosamento com a defesa, mas entre os jogadores do Paysandu tem sido diferente. “As oportunidades que tive de jogar contra o Águia foram bem legais, e graças a Deus estou tendo essa chance novamente. A gente fica feliz por ter alguns jogadores de qualidade na retaguarda, e a gente sabe que quem joga atrás é muito complicado, qualquer erro atrapalha”, assegura.
Diário do Pará
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