Antes de rolar a bola, porém, o treinador reuniu o grupo e, com base nas análises das últimas derrotas, mostrou aos jogadores os pontos fortes e fracos do time, fez um alerta para os erros que causaram o resultado negativo, justamente quando o time se portava bem em campo. “Perdemos alguns jogos por causa de vacilo e concentração, mas vimos que a qualidade não deixa a desejar para nenhum adversário que enfrentamos até aqui. É por isso que estamos satisfeitos e empenhados em fazer uma grande Série B”, ressalta o atacante Marcelo Nicácio.
Na equipe titular, Givanildo manteve a base dos últimos trabalhos, com Iarley e Nicácio no ataque. As outras mudanças ocorreram na zaga. O técnico substituiu Diego Bispo e Raul por Fábio Sanches e Jean. “O time ainda está em fase de arrumação. Temos cinco dias de treinos e a equipe vai melhorar. Na terça-feira vamos fazer um grande jogo”, promete.
Ao encerrar o coletivo, Givanildo conversou separadamente com quatro jogadores por cerca de dez minutos. Ao lado de Vânderson, Nicácio, Fábio Sanches e Jean, o treinador trocou algumas palavras, fez poucos gestos e depois liberou o grupo.
Só falta a escalação
Embora os atacantes Iarley e Marcelo Nicácio tenham entrado apenas no segundo tempo da partida contra a Chapecoense (SC), a última do Papão pela série B, o técnico Givanildo Oliveira demonstra a cada dia que aposta no crescimento da nova dupla de ataque do time. No treino coletivo de ontem (26), Nicácio e Iarley atuaram juntos na equipe titular desde o início dos trabalhos.
A confiança do treinador tem explicação. No jogo contra o time catarinense, o Papão teve um bom desempenho na segunda etapa, apesar de atuar contra o líder do campeonato, com direito a gol de Iarley. “Ele é um cara experiente. Já tínhamos jogado juntos na dupla de ataque do Ceará, em 2011. Consegui ser artilheiro naquele ano, junto com ele. O Iarley é um jogador com muita vivência”, elogia o companheiro Marcelo Nicácio.
Com uma boa média de gols durante os treinos coletivos, Nicácio está animado com a possibilidade de reeditar o bom desempenho ao lado de Iarley quando a bola voltar a rolar. “É sempre bom você acostumar a fazer gol nos treinamentos, porque a repetição ajuda a fazer na hora do jogo. Então, eu me cobro muito e quando saio de coletivo sem fazer gol me sinto mal. Se você faz aquilo repetidamente na hora certa fica mais fácil. É o terceiro coletivo que marco. Sei que o atacante não vive de gols só nos jogos, mas sim em todos os treinamentos”, conclui o atacante.
Diário do Pará
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