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domingo, 17 de abril de 2011

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Quando Tuna Luso e Paysandu disputaram o último clássico por uma competição oficial no estádio do Souza, o jogador com mais idade dos atuais elencos sequer tinha nascido. O volante Sandro, que hoje não fica nem no banco bicolor por causa de uma crise renal nos últimos dias, nasceu no ano seguinte. Desde a vitória lusa por 2 a 0 num dos jogos decisivos do Parazão de 1972, nenhum clássico entre os dois times voltou ao Francisco Vasques. O jogo de hoje de manhã estava marcado originalmente para o Mangueirão, mas a diretoria cruzmaltina fez valer o direito que tem, já que seu estádio foi liberado, para mudar o local do jogo.

No confronto de hoje os times encontram-se em situações díspares. Vencedor do primeiro turno e já garantido na decisão do campeonato, o Papão começou muito mal o returno. A diretoria chegou a mandar jogadores embora e depois trouxe de volta, mas para compensar resolveu boicotar a imprensa. O Paysandu ocupa a lanterna da fase. A Águia bateu na trave no primeiro turno e não conseguiu classificar-se para a fase semifinal. No segundo, está tendo um bom começo e divide a liderança com o São Raimundo.

O momento dos times faz com que o entusiasmo e a confiança sejam maiores por parte da equipe mandante. A confiança na Tuna Luso em uma classificação é grande e vencer um clássico pode significar um embalo necessário para isso. "Uma vitória representará um passo importante para que nossa equipe chegue ao seu primeiro objetivo no returno", comentou o técnico Flávio Goiano.

O goleiro Adriano, o mais experiente do elenco luso, sabe muito bem do impacto a favor que terá sobre seus companheiros e o time conquistar os três pontos sobre o ainda maior favorito ao título. "Se queremos mesmo estar entre os classificados, precisamos fazer o dever de casa contra o Paysandu", disse. "Trata-se de um clássico e como todo clássico é uma partida diferenciada. Por isso, uma vitória serve como fator de motivação bem maior que o provocado por outros jogos", completou o Paredão.

Entre os bicolores, o sentimento é o de recomeço. Depois de um empate e uma derrota no returno, sem falar na desclassificação da Copa do Brasil, o time tem que voltar a vencer. "Não podemos nem pensar em resultado negativo. É um clássico e respeitamos a Tuna Luso, mas temos que vencer. Independente do horário e da temperatura causticante, temos que ir para cima", observou o zagueiro Ari.

Seu companheiro de zaga, Hebert, sabe das peculiaridades que rondam o clássico de hoje e da obrigação que sua equipe tem. O momento é de nem pensar em reclamar de horário e gramado ruim. "É um clássico e a Tuna vive um momento bom, vai jogar em casa e vai com tudo pra cima em busca da vitória. Nós estamos numa situação delicada e temos que vencer a qualquer custo. Vamos jogar em um horário diferente, mas estamos em uma situação em que não podemos reclamar de nada. Estamos em último lugar e quem entrar em campo tem que fazer o melhor."

O volante Alexandre Carioca sintetizou bem o espírito dos bicolores para a manhã de hoje. "Nós colocamos o Paysandu nessa situação ruim, portanto nós é que temos tirá-lo. Não importa o horário do jogo, a temperatura ou a qualidade do gramado. Temos que vencer a Tuna".

Amazônia Jornal

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