sábado, 15 de junho de 2013

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Segundo Junior Furtado, novo espaço também beneficiará os atletas das categorias de base do Papão. Equipamentos custaram em torno de 100 mil

O Paysandu, enfim, anunciou o final das obras de academia dentro do Estádio da Curuzu, onde o elenco profissional realiza a maioria de seus trabalhos físicos e técnico. Quais os benefícios deste espaço nas dependências do complexo de treinamento e de que forma o Papão utilizará este beneficio em favor de seus atletas? Estas e outras perguntas foram respondidas pelo fisioterapeuta do Papão, Junior Furtado.

Qual a importância da academia para o Paysandu?
Em primeiro lugar ela é importante porque num plano de trabalho existe a parte de musculação. A academia faz parte do planejamento semanal dos jogadores. Quando você não tem uma academia dentro do complexo de treinamento, você tem que buscar parceria fora. Quando você tem isso no clube, isso facilita em muita coisa, inclusive, com relação ao horário. Mas os benefícios são enormes e engloba a rotina e até os atletas que estão em trabalho de recuperação, já que nessa fase final do tratamento, o ganho de massa e de força é necessário.

Isso reflete até na dinâmica do trabalho então?
Veja bem. Quando não tínhamos academia, o elenco realizava, na maioria das vezes, apenas uma atividade em um dos turnos. Agora isso muda. Podemos fazer um trabalho dinâmico, com sessões intermediárias de atividades que serão determinados pelo preparador físico, de acordo com o seu planejamento de trabalho. Além disso, os jogadores poderão ter uma rotina complementar, com tarefa antes e depois dos treinos. A academia vem facilitar muito o trabalho da fisiologia e fisioterapia.

De forma técnica, qual o benefício da academia?
Sobretudo o equilíbrio muscular. Ela (academia) ajuda no ganho de massa e na manutenção deste equilíbrio. Sabemos que cada atleta tem características próprias. Assim, você pode trabalhar com ele todos os dias, de acordo com a necessidade.

E quanto ao elenco das divisões de base?
O atleta de base é um atleta em formação. Os clubes normalmente têm, em cada um dos setores (profissional e base), estrutura própria de trabalho. Aqui no Paysandu esse trabalho está sendo feito agora com essa nova gestão. Na fisioterapia, por exemplo, são quatro profissionais, dois para a base e dois para o profissional.
Academia já está equipada (Foto: Divulgação / Ascom Paysandu)
Mas com a academia, esses jogadores vão ser beneficiados também com a utilização do espaço, claro que, dentro de um cronograma. Será possível perceber uma melhora imediata com relação a força física e muscular. Isso será visível. A base não tinha a mesma frequência de utilização da academia como tinha o profissional. Então podemos dizer que essa parte muscular será toda aperfeiçoada.

A estrutura da nova academia é suficiente?
Ainda não, mas para o que programando será suficiente. Não teremos dez esteiras neste primeiro momento, mas nossos profissionais vão realizar o trabalho de forma dinâmica, permitindo que um grupo realize uma atividade especifica enquanto outro realize outra atividade, intercalando durante o treino. Essa academia será utilizada por 30 atletas, diferente de uma academia normal, que tem muito mais. Por isso é natural que a quantidade de aparelhos seja menor.

E com relação ao trabalho de fisiologia?
A sala da fisiologia está acoplada. A fisiologia não tinha uma sala para realizar o trabalho. Agora tem uma sala dentro da academia para receber os aparelhos e realizar as avaliações. Assim será com a fisioterapia, que a médio prazo também teremos um espaço, ao lado da academia, para fazer a nossa atividade especifica.
Sala de fisiologia ao fundo (Foto: Divulgação / Ascom Paysandu)
Os profissionais de fisioterapia, preparação física e fisiologia participaram do planejamento da academia?
Sim, com certeza. Até porque na hora de fazer a seleção dos aparelhos, esses profissionais foram consultados para explicarmos que um aparelho é mais importante que o outro, porque cortar um em detrimento de outro. Esse trabalho terá beneficio imediato na prevenção de problemas musculares. Trabalho no Paysandu há 13 anos e agora esse sonho está sendo realizado.

Qual foi o investimento realizado?
Não tenho certeza, mas somente de maquinário, foram investidos mais de R$ 100 mil. Isso sem contar com o restante da estrutura.

globoesporte.com

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