Os números mostram um equívoco na montagem do grupo do Paysandu 2009. Ignorou-se uma máxima do futebol que assegura que o ideal é mesclar jovens talentos com profissionais com mais rodagem no mercado.
Os jovens tiveram oportunidades, embora esporádicas. O primeiro treinador do clube, Edson Gaúcho, lançou Cláudio Allax como lateral-direito, além de Tetê e Jenison no setor de criação do meio-campo. Nenhum decepcionou, mas não foram titulares absolutos.
Depois, já com Valtinho, a vez foi dos garotos Paulo Wanzeller e Bernardo. O primeiro conseguiu deixar uma boa imagem, o segundo foi só regular. No último jogo oficial da temporada, quando só restava ao Papão pregar uma peça diante do favorito Icasa (CE), o treinador bicolor acenou com a possibilidade de usar Moisés, oriundo das divisões de base do clube e destaque do Time Negra no Parazão.
Apesar de bons treinamentos, inclusive assinalando gols para a equipe de cima, Moisés não foi utilizado. Como de praxe, a opção foi Torrô e Zé Carlos e, depois, no desespero com o placar adverso, entraram Balão e Zé augusto. Resta saber qual a base do PSC para 2010.
Dos “importados”, a diretoria deverá abrir negociações para o retorno do goleiro Rafael Córdova, do zagueiro Rogério Corrêa e do meio-campo Zeziel. Até o momento, onze jogadores já ganharam o bilhete-azul.
(Diário do Pará)
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