Diretoria e comissão técnica do Paysandu estudam a possibilidade de preparação fora de Belém
Alijado da disputa do returno do Paraense, após o empate (2 a 2) diante do Remo, no sábado, o Paysandu, campeão do primeiro turno, poderá se preparar para os jogos finais do campeonato - dias 30 e 6 de junho - em uma cidade do interior do estado. A possibilidade de o time deixar a capital foi levantada pelo técnico Charles Guerreiro na entrevista coletiva à imprensa, depois do tropeço no Re x Pa. "O grupo poderia esfriar a cabeça e, ao mesmo tempo, trabalhar com mais tranquilidade", justificou. O comandante bicolor disse não ter preferência por esta ou aquela cidade e que teria uma conversa com a diretoria sobre o assunto.
"Não dá para adiantar qual seria esta cidade, já que ainda vou discutir com a direção e nem sei se realmente esse deslocamento será possível", argumentou. Caso diretoria e treinador cheguem a um acordo sobre a saída do elenco de Belém, Barcarena seria, segundo especulação, a primeira opção dos bicolores. A cidade, distante 40 quilômetros da capital paraense, já serviu por diversas vezes como local para a pré-temporada dos bicolores. O deslocamento do time, porém só será possível, caso o clube venha a contar com o apoio da prefeitura daquela cidade, como ocorreu das vezes anteriores.
O ex-jogador do clube e atual vereador de Belém, Vandick Lima, poderá servir de intermediário nas negociações com a prefeitura barcarenense. Durante o tempo que ficará esperando pela fase final do campeonato, a chamada Taça Açaí, os bicolores poderão realizar amistosos para que o time não perca o ritmo de jogo. As partida poderão ser disputadas durante a permanência do time no interior, caso venha a se confirmar a viagem, ou mesmo em Belém, na Curuzu. Ontem o técnico Guerreiro admitiu que o time será bastante cobrado pelos torcedores por ter deixado escapar a classificação à final do returno diante do maior rival.
"Temos consciência de que a pressão será grande por parte do torcedor", reconheceu. "A torcida não se conforma com uma eliminação para o maior rival e ainda mais nas circunstâncias em que aconteceu", prosseguiu. O comandante do Papão ressaltou, por outro lado, que o torcedor "tem todo o direito de estar chateado", mas observou que "também não pode colocar tudo a perder, já que o Paysandu está na final e tem dois jogos importantes pela frente". Na avaliação de Guerreiro, o Paysandu permitiu a reação do adversário, num vacilo de sua defesa. "Eles (remistas) não fizeram uma jogada trabalhada para chegar ao empate. Se aproveitaram de um erro da nossa defesa", concluiu.
Fonte: Amazônia Jornal
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