Queda de rendimento no 2º tempo contra o Fortaleza não foi problema físico, afirmam jogadores
Nos minutos finais do empate por 1 a 1 entre Paysandu e Fortaleza-CE, nesse último domingo no Mangueirão, muitos torcedores comentavam sobre um suposto cansaço do time bicolor. Ontem à tarde, na reapresentação do elenco, comissão técnica e jogadores negaram que o time esteja sentindo cansaço a partir do segundo tempo das partidas. "Não acho que haja um maior desgaste. Não é isso que acontece e se fosse já teríamos conversado sobre isso. Mas temos que começar num ritmo e terminar no mesmo. Mas reitero, não há cansaço", disse o volante Tácio. "Isso é algo complicado de dizer e vai muito do particular de cada um. Ainda vamos conversar para saber se tem alguém sentindo esse desgaste", completou o zagueiro Paulão.
Segundo o preparador físico Antônio Teles, o Pompeu, não há problema em relação à preparação dos atletas no dia a dia. Para ele, as peculiaridades dos três últimos jogos, quando o Papão caiu de rendimento nos momentos finais, explicam isso. "Segundo nossa avaliação não houve um desgaste exagerado. Alguns jogadores correram mais que os outros, mas isso é normal", disse. "Nosso time é de operários com a exceção do Sandro, que é quem tem mais qualidade. Quando jogamos como operários, vencemos. Quando queremos inventar temos dificuldades. A meu ver um dos maiores erros foi não ter aproveitado os espaços dados pelo Fortaleza", completou Pompeu.
Ele lembrou que com a campanha do Paysandu os adversários passaram a observá-lo com maior acuidade e que as armas do time bicolor já não são mais segredo. Pompeu lembrou que no Parazão o elenco contava com uma peça que fazia a diferença, o atacante Moisés. Sem ele o Papão continuou com um excelente aproveitamento, mas com um grupo menor numericamente e mais fraco em qualidade, já que Moisés está em vias de deixar o clube.
"No Campeonato Paraense tínhamos o Moisés, hoje temos apenas o Thiago Potiguar e há um desgaste natural dele porque há uma sobrecarga sobre ele. Ontem (domingo), infelizmente, nossas peças de reposição não corresponderam como o esperado."
Sobre o horário dos jogos do Paysandu, Pompeu não caiu na armadilha de culpar a alta temperatura. Ele garante que isso não influencia o time e que há um trabalho constante para que os jogadores não sintam o forte calor. "Não reclamo do horário e nem podemos usá-lo como desculpa. Nossas melhores atuações foram feitos em jogos sob uma temperatura muito elevada. Temos sempre um trabalho de hidratação constante para que os jogadores nem sintam sede. Se é ruim para a gente com esse calor, é mais quente para quem vem aqui."
Fonte: Amazônia Jornal
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