Potiguar de volta, enfim

Meia é a principal arma de fogo bicolor contra o líder Independente

No dia 6 de março de 2010, o meia Thiago Potiguar estreou com a camisa do Paysandu. O adversário daquela tarde de sábado é o mesmo de hoje, o Independente, e o local da partida também: o estádio Navegantão, em Tucuruí. Na ocasião, o Papão jogava fora de casa para salvar o primeiro turno - precisava apenas de um empate para decidir a Taça Cidade de Belém.

Recém-contratado junto ao Potyguar-RN, Thiago entrou apenas no intervalo e foi decisivo para que o Papão vencesse por 2 a 1. De lá para cá, ele passou a ser um dos principais jogadores do time. Em 2011, ele estreia novamente no Campeonato Paraense diante do Galo.

"Tomara que [a estreia] tenha mais uma vitória. Estreia boa é com três pontos. Ano passado, comecei no banco e ajudei o time no segundo tempo. Agora, é mais uma estreia e espero que não seja diferente. Ninguém me conhecia e mostrei meu valor. Fiz uma jogada que mudou o rumo do jogo e fomos para a final", comenta Thiago, que não disputou a primeira rodada do Paraense por causa de um cartão vermelho recebido na temporada passada.

Ari, que ficou fora da rodada inicial por causa de uma expulsão no Paraense, e Sidny, que ganhou a vaga de Cláudio Allax, também estreiam no time titular hoje.

O Independente não figura entre os favoritos ao título, mas teve o melhor começo de competição entre os oito participantes, ao golear o Cametá fora de casa por 5 a 1. Resultado suficiente para ligar o sinal de alerta entre os bicolores.

"Aquela goleada chamou nossa atenção. Sabíamos já que o Independente é forte e deve ficar mais ainda com a estreia do Gian. Eles têm dois bons meias e atacantes bem rápidos. Temos conversado bastante para tomar esses cuidados", observa o goleiro Ney. "O Independente vem de uma goleada fora de casa e já estamos atentos. Tenho certeza que faremos um belo trabalho", completa Sidny.

Thiago permanece atuando no ataque - função que não é a sua preferida - mas, em face da excelente estreia de Alex Oliveira na armação, ele vai ter mesmo que se posicionar mais avançado.

"É a opção do treinador. O Alex deve jogar no meio, onde ele foi muito bem. No ataque, basta fazer o que o professor orientar. Sinto-me bem no ataque, mas é ruim jogar de costas para o zagueiro. Jogando assim, apanho mais ainda."

Amazônia Jornal