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sábado, 15 de janeiro de 2011

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 (Foto: Mário Quadros)
Aos poucos, o novo grupo de futebol do Paysandu se familiariza e demonstra entrosamento. Nesse trabalho, vale até mesmo uma oração antes do início dos treinos, como o de ontem, no campo do Kasa. Tudo com muita disciplina. O resultado desse trabalho contagia os atletas da equipe, como o ex-Águia Ari, que lidava com o estilo emotivo do técnico João Galvão, mas que agora se acostuma com o estilo racional de Sérgio Cosme.
“O Sérgio é um cara que procura sempre fazer o seu melhor, tem conquistado o grupo. É muito sincero em sua posição. Espero que ele possa ajudar bastante não só a equipe do Paysandu, mas dar alegria à torcida também e ajudar a conquistar os títulos que vêm pela frente”, considera Ari.
Questionado se existem semelhanças entre o trabalho do treinador do time de Marabá, João Galvão e Sérgio, o zagueiro afirma que não. “Muda cem por cento. O João é um treinador vibrante, emotivo, já o professor Cosme é um cara mais consciente, que vai mais pela razão. Temos aprendido muito com ele, tanto é que a primeira competição que veio já conquistamos”, ilustra.
A conversa só muda de figura quando o ‘racional’ Cosme resolve aprontar das suas com o plantel e punir a falta de atenção dentro de campo com as tradicionais flexões. “Qualquer dia vamos fazer ele pagar dez (apoios) também. É uma situação que ele implantou, uma brincadeira sadia. No primeiro treino com ele, a bola batendo na trave, eu ia meter a cabeça como? Aí ele diz ‘paga dez aí!’, eu disse ‘tá bom, manda quem pode e obedece quem tem juízo, professor!’”, conta Ari aos risos.

Diário do Pará

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