Contra a Tuna, o Paysandu jogou para o gasto. Não fez mais do que o necessário para ganhar sem levar sustos. Para logo mais, a torcida espera mais três pontos e, assim como na quinta-feira, sem sustos. Mas os jogadores afirmam que não é bem assim. Eles pregam que as dificuldades têm sido uma constante e que contra o Mapará não deve ser diferente.
Um dos esteios do atual time, o goleiro Ney vem confirmando o que dizia ainda na pré-temporada. Depois de um 2010 quase todo no banco de reservas, ele afirmou que esse seria o seu ano, e as defesas têm sido a prova disso. Contra a Tuna Luso foram poucas, mas nas duas primeiras partidas ele foi decisivo para as vitórias.
"Nos dois jogos trabalhei bastante. É importante quando o time precisar e eu puder ajudar. Isso é fruto de muito trabalho, e com essa ajuda ganho a confiança da comissão técnica e dos companheiros", explicou Ney. Hoje há a possibilidade de jogar com chuva pela primeira vez neste ano, temor que existe desde o começo, mas ainda não se concretizou.
O goleiro Ney sabe que se isso acontecer, as dificuldades serão grandes. "Para a gente, que é goleiro, a dificuldade só faz aumentar; qualquer chute fica mais perigoso e a bola está sempre viva. A atenção tem que ser constante e devemos nos aquecer sempre, o que com chuva é sempre mais complicado."
Ele se junta aos companheiros para pregar cuidado total com o time do Tocantins. "Respeitamos todos os times. O Cametá vem de dois bons resultados e temos que estudar as características do adversário", garantiu Ney. "Mas, com todo o respeito, estamos focados e vamos para cima em busca de mais uma vitória", completou o meia Thiago Potiguar.
Autor de um dos gols quinta-feira, o segundo na competição, o centroavante Mendes aposta que a Fiel vai comparecer em maior número depois dos seis mil pagantes diante da Tuna Luso. "A torcida está de parabéns por ter comparecido bem para nos ajudar. Com certeza será assim no domingo. Espero ter mais uma chance de deixar minha marca. Foi bom ter feito um gol contra a Tuna, mas perdi umas chances que não sou acostumado".
Amazônia Jornal
0 comentários:
Postar um comentário