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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Na semana do Re x Pa, o torcedor bicolor tenta se convencer que o ataque é, de fato, a melhor defesa. E ponto final. Porque lembrar das “domingadas” de Ari e Laranjeira, contra o Cametá, e saber que o primeiro vai desfalcar o time no clássico, para a entrada do Tinoco ( han?) é certeza de perder o sono até domingo. Se pudéssemos musicar o Paysandu em campo, fazer um daqueles antigos “clips”, usaríamos 2 músicas díspares .Quando o time ataca , o talento de Thiago Potiguar, a experiência de Mendes e a boa fase de Rafael Oliveira merecem ser embalados pela Fernandinha Abreu cantando ♪ É hoje o dia da alegria... ♪, mas quando o Paysandu é atacado, eis o terror. Trilha de suspense, por favor. Aquela à la Hitchcock, em “ Psicose” seria perfeita. O técnico Sérgio Cosme disse que o apagão da zaga foi causado, simplesmente, pela desconcentração. E o torcedor, finge que acredita.

Mas, em compensação, a segurança que falta lá atrás, sobra em competência lá na frente. No Paysandu de 2009, o nazista Édson Gaucho, em um surto de lucidez, arriscou a profecia : “ Se Rafael Oliveira tiver juízo, ele pode se tornar um dos melhores jogadores do país” O ex flanelinha , infelizmente, não teve. Dias depois de Édson Gaucho ter dito isso, o jogador abandonou o Paysandu. Mas esse ano, o ex meio-campista ganhou a chance decisiva, o tal do cavalo selado que aparece para ser montado. Trocou de posição, e parece ter trocado de cabeça. Foi artilheiro no Ananindeua e agora, como atacante, se encontrou no futebol, assim como ensaia uma nova postura na vida. Rafael não ia gostar nadinha de saber que a torcida, a cada gol seu, canta "♪ Repara o teu carro e ainda faz o gol, Flanelinha matador!.. ♪" Nas entrevistas, o artilheiro sempre evitou falar sobre seu passado e agora, mais do que nunca, quer tirar a limpo sua história, passando o rodo só nos zagueiros adversários. O instinto de auto-afirmação de Rafael Oliveira só não é maior do que o de Thiago Potiguar. Em uma silenciosa obsessão, ele quer mostrar , pro Paysandu e pra mais quem possa se interessar pelo Brasil ( $$) que mesmo sem estar 100% recuperado da contusão, pode ser o “ Conca” do Parazão 2011.

Mesmo diante do pânico provocado pela atabalhoada zaga, a sede pela consagração de Rafael Oliveira e Thiago Potiguar traz o fiel da balança entre os 2 opostos : a alma. E sabemos muito bem a importância de se ter chuteiras sangrando em busca de um gol, justamente em um Re x Pa. É assim que o talento pode vencer o medo, transformando a trilha sonora da comemoração pela vitória no Re x Pa em um efusivo samba de uma nota só.

Syanne Neno

Veja também:

>> CLASSIFICAÇÃO SÉRIE B 2013

>> TABELA SÉRIE B 2013

>> MÚSICAS DO PAYSANDU

>> WALLPAPERS

>> HUMOR

>> GALERIA DE FOTOS

>> VÍDEOS DO FUNDO DO BAÚ

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6 comentários:

PAM SAMES disse...

Semana tensa, de espectativas, de confiança, de bom humor, que é fundamental =)
É Re x Pa? é... É Rivalidade? também é...
Mas para todos não esquecerem o principal... É FUTEBOL! e Futebol é arte, é alegria, é amor, é paixão. Vamos vestir nosso "manto sagrado" alvi-celeste e fazer parte desse espetáculo, na paz!

VAMOS LÁ PAPÃO!!!!!!

PAM SAMES disse...

E a Syanne disse tudo!
" sabemos muito bem a importância de se ter chuteiras sangrando em busca de um gol, justamente em um Re x Pa. É assim que o talento pode vencer o medo, transformando a trilha sonora da comemoração pela vitória no Re x Pa em um efusivo samba de uma nota só."

Gustavo PSC disse...

Não existe êxito apelando apenas para o lado emocional.

Força de vontade, "coração na ponta chuteira", entre outras alusões emocionais, de nada vale quando se encontra um time bem treinado e taticamente coeso.

O Re x Pa não se decide no "coração", decide-se na técnica e no condicionamento físico.

Sinceramente, acredito em um jogo fraco, tecnicamente. Veremos jogadores maduros como Sandro, Alex Oliveira (talvez), mas não existe futebol sem um coletivo em harmonia.

Espero que o PSC saia vencedor, mas o jogo não vale o preço do ingresso. Estamos amargando divisões inferiores há anos, e não podemos ser menos realistas diante disso.

Anônimo disse...

Ta bom de comparar os jogadores do Florminense com os do Paysandu ou outro algo do genero. Isso ja deu! #FicaaDica

Anônimo disse...

Eu não peguei o exemplo do Conca por ele ser do Fluminense e sim, por ele ter sido eleito o craque do Brasileiro. Usei a comparação para dimensionar, proporcionalmente, o que seria para o Thiago Potiguar ser considerado o craque do Parazão.
Ass: a autora

Anônimo disse...

Isso e inveja da syanne!!!! Texto maravilhoso! Vc ta fazendo um bom trabalho

Vamos papão! 3 a 0 dois do mendes matador!!

junior ribeiro