Palavra do Presidente Luiz Omar

A grande e linda vitória do Paysandu no clássico de domingo, aliás, um triunfo insofismável, incontestável, provocou dois tipos de sentimentos. Um de intensas alegrias para aqueles que verdadeiramente amam nosso clube. O outro foi o pior dos sentimentos dos homens: O sentimento do ódio e que mora em alguns corações traidores, que, embora dizendo que torcem pelas nossas cores gloriosas, desejam, absurdamente, no esconderijo de suas almas infelizes, que nosso time sinta o sabor da derrota, para, dessa maneira, continuarem a fazer andar suas campanhas caluniosas, tristes, desprezíveis e inconcebíveis, contra a nossa administração, contra nossos atletas, contra a comissão técnica, contra o nosso clube.

Assistindo, domingo à noite, um programa esportivo de televisão, vi dois deles dando entrevistas na tentativa desprezível de denegrir a imagem do Paysandu e da nossa gestão. Lamento muito por eles. Pois, ao exporem suas imagens públicas de maneira totalmente triste, só merecem nosso olhar de indignação e surpresa. No caso do Dr. Cezar Neves, suas palavras tentam esconder o seu passado de erros administrativos quando foi vice-presidente do Paysandu, exatamente no período em que o nosso clube foi quase levado para a vala comum da falência.

Como pode, quem foi cúmplice dos desastres financeiros ocorridos na época da sua gestão como vice-presidente do clube, ter a imprudência e a coragem de falar agora em critérios de contratações, se foi durante o seu mandato que o clube contratou o jogador Arinelson, hoje, a maior divida trabalhista do Paysandu. É, também, da sua época, o vergonhoso 9 X 0 que levamos do Paulista de Jundiaí. Foi, também da sua época, que nasceram as mais de duzentas ações trabalhistas contra o Paysandu, colocando em profundo risco todo o patrimônio físico e moral do nosso clube.

O outro entrevistado, Dr. Clodomir Araujo, não tem qualquer história no clube para dizer o que deve e precisa ser feito pela nossa administração. Teve, apenas, uma passagem rápida pelo clube e, ainda, assim, conduzido pelas minhas mãos, pois, antes, ninguém o conhecia dentro do clube. Não é ele, portanto, a pessoa indicada para falar sobre o Paysandu Sport Club.

Isso tudo acontece, porque estamos tentando organizar o clube de um modo geral. Colocamos regras na Curuzu. Colocamos normas que achamos corretas. Nesse momento, vem o grito forte da imprensa, alegando que estamos boicotando os meios de comunicação. Não é verdade. O que queremos é organizar certas coisas que só acontecem nos estádios de futebol do Pará, citando como exemplos, a quantidade de pessoas que tem acesso ao gramado de jogo e a falta de bom senso dos repórteres setoristas que, praticamente, querem fazer da Curuzu as suas casas, as suas salas de estar.
Quando queremos cercear essa quantidade absurda de erros, vem a imprensa nos apedrejar dizendo que estamos prejudicando nossos patrocinadores. Estranha e amadora acusação, já que na verdade, fizemos apenas uma mudança e que foi direcionar somente um atleta por dia para conceder entrevistas. Qual o grande crime que cometemos nessa nossa tomada de atitude? Onde estamos prejudicando nossos patrocinadores? Que, aliás, são os mesmos e os maiores anunciantes de todos os meios de comunicação ligados ao futebol.
Pergunto, agora, se eles não se sentem prejudicados em saberem que grande parte da torcida já não escuta, não olha e nem lê mais os comentários maldosos e sem critérios feitos contra o nosso clube. Finalizo dizendo que alguns segmentos da imprensa esportiva paraense, deveriam ter a sensatez de perceberem que essas empresas anunciam nos meios de comunicação somente por causa de Paysandu e Remo, e não por respeito às instituições. Fico, agora, na certeza que são os meios de comunicações que estão levando grandes prejuízos para seus anunciantes.

Agora, olhando para o nosso Paysandu, vamos para frente, ao lado da nossa apaixonada e imensa torcida, em busca de todos os nossos objetivos. E, vamos conseguindo, um a um, para que todos aqueles que torcem contra, fiquem a se alimentar, mais ainda, de seus ódios e invejas sem sentido.

Saudações Bicolores.

Luiz Omar Pinheiro.