Domingo, Cametá e Paysandu fecham a quarta rodada do segundo turno e, a partir daí, todas as atenções estarão voltadas para o clássico Re x Pa, no domingo dia primeiro de maio. Pelo lado bicolor, quatro jogadores entrarão em campo no Parque do Bacurau pendurados com dois cartões amarelos: o zagueiro Ari, o meia Marquinhos e os atacantes Mendes e Zé Augusto. A preocupação em perder mais dois titulares para o confronto com o maior adversário é real, mas as ausências que o time já tem podem fazer com que o técnico Sérgio Cosme não poupe ninguém.
Além dos três pendurados, receberam o terceiro amarelo anteontem contra a Tuna Luso o zagueiro Hebert, o volante Alexandre Carioca e o lateral direito Sidny, todos suspensos e todos titulares importantes. Sem Hebert, por exemplo, é inviável que Ari seja poupado. Sobrariam apenas Diguinho e Tobias, sendo que o primeiro só deve voltar aos treinos com bola hoje e o segundo não teve uma oportunidade esse ano.
No ataque, o centroavante Mendes admitiu que estava nos seus planos forçar o terceiro amarelo, mas que quando se lembrou disso já não tinha mais como voltar atrás. "Bem que tentei, mas não deu tempo. Quando vi a placa de substituição já tinha sido levantada. Como estava 1 a 1 ainda, não tentei ganhar tempo para forçar um cartão", afirmou.
Mendes não esconde que quer enfrentar o Remo, mas quando fala em ser poupado diante do Mapará ele sai pela tangente. Deixa a decisão para a comissão técnica. "Vão ter as mudanças por causa dos cartões. Se terão outras eu não sei. Felizmente temos um elenco forte e qualificado. Quem o professor escolher vai dar conta do recado ", disse. "Espero estar presente no Re x Pa. Eu tenho dois cartões e ainda vou conversar com o pessoal da comissão técnica para saber o que vai ser decidido."
O que o camisa nove está consciente é que se jogar nesse domingo vai ter que ter uma preocupação a mais, que é evitar um amarelo. Ele reconhece que, apesar de não ser um jogador que leve muitos cartões, uma situação como essa pode sim atrapalhar o rendimento em campo. "Todo jogador quer estar em campo e eu não sou diferente. Quem vai pendurado para um jogo sempre tem esse receio, ainda mais sabendo que o próximo jogo é um clássico", afirmou. "É difícil esquecer que está pendurado. Se dissesse isso estaria mentindo. A preocupação é constante, mas quando se está em campo tem que se doar ao máximo. Posso evitar jogadas mais duras e até de falar e reclamar, mas quem sabe o que se passa pela cabeça dos árbitros? É sempre um risco. Não tem como prever essas coisas."
Amazônia Jornal
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