Novatos do papão comemoram boa atuação e sonham com permanência na equipe titular do bicolor

O dia de folga na Curuzu foi para descansar, programar os dias que virão antes do começo da decisão do Campeonato Paraense e, para os mais jovens que puderam jogar contra o São Raimundo, de comemorar a boa atuação. Cláudio Allax, Diego Ourém, Djalma e Héliton foram os destaques de um time que ainda teve da base Billy, Bray e, no segundo tempo, Thiago Silva. Se o atacante Héliton foi o principal destaque, com um golaço e uma assistência, o zagueiro Diego Ourém também deixou sua marca com uma atuação impecável.

Diego reconhece que antes do jogo a ansiedade era muito grande, mas quando bola rolou tudo ficou melhor, mais tranquilo. Ele sabe que a luta para conseguir uma vaga no time titular ainda é longa e árdua, mas a vitória sobre o time santareno deu provas de que ele está de vez na briga.

"Sempre dá aquele frio na barriga e ontem (domingo) não foi diferente. Mas, a partir do momento em que começa a partida a gente esquece dessas coisas e pensa somente em jogar", disse. "Jogador tem que ter personalidade. Se não for assim fica difícil para ele conseguir desenvolver um bom futebol. Eu agradeço ao professor Sérgio Cosme pela oportunidade. Acredito que me saí bem nessa estreia. Agora depende do professor. A partir do momento que se mostra um futebol convincente as oportunidades começam a aparecer com mais facilidade", completou Diego.

Para o atacante Héliton o momento também é de agradecimento ao comandante. Antes, já havia tido oportunidades, mas nunca havia aproveitado como nesse domingo. "Um gol sempre é bom para dar mais confiança e fortalecer o trabalho. Fiquei muito feliz com a oportunidade dada pelo professor. Agora é continuar trabalhando para continuar crescendo e estar melhor ainda que nesse jogo."

Segundo o atacante, mesmo sem ter tido maiores chances de ser titular anteriormente nunca chegou a ficar desmotivado. Ele ressaltou que quem está na reserva tem que treinar até mais para corresponder. "Desmotivado, não. Mas todo jogador quer estar em campo. A gente sabe que tem que trabalhar sempre forte porque a oportunidade aparece. Nesse jogo, se não estivesse pronto, o técnico não ia mais me acionar."

Os 35 dias de treinos antes do início da decisão são considerados pelos jogadores como um tempo excessivo longe dos jogos oficiais, mas que podem ser benéficos se bem utilizados. "Vamos fazer de tudo para nos prepararmos bem para esses dois jogos da final. Teremos amistosos (ver matéria) e eles sempre são bons e temos que manter a mesma pegada dos jogos oficiais", comentou Diego.

Amazônia Jornal