Papão aprimora as finalizações

Contra o Águia, a dramaticidade imperou apenas porque o Paysandu falhou demais nas finalizações. O mais complicado, a criação, o time teve. Até demais. A quantidade de chances perdidas foi um sinal claro que a armação funcionou bem. Os treinos de finalizações foram constantes nos poucos dias que o elenco teve para treinar antes do jogo de logo mais. É consenso entre os jogadores que, melhorando nesse quesito, a equipe ficará numa situação muito boa.

O técnico Roberto Fernandes é de opinião semelhante. Para ele, com a sequência de jogos, os atacantes ganharão mais ritmo e as oportunidades serão melhores aproveitadas.

"Se não estivéssemos criando, ficaria preocupado, mas estamos tendo chances", afirmou. "É o chute final que está falhando e com jogadores que têm qualidade. Falta a fase boa. Aos poucos, eles vão se acertando."

Fernandes ressalta o bom funcionamento dos outros setores. O principal calo do time paraense, a defesa, tem sido motivo de orgulho para ele desde o começo da Terceirona.

"É uma nova história, um novo grupo que foi formado. Começamos pela base, o alicerce. Uma das coisas que me deixou profundamente chateado nas finais do paraense foi a altíssima média de gols sofridos. Time que leva muitos gols não chega a lugar algum", disse.

"Hoje temos a segunda melhor defesa do campeonato, perdendo apenas para a do América-RN e estamos invictos juntos com três times", completou o treinador.

O técnico bicolor não adiantou a formação titular de hoje e, afirmou, toma essa atitude porque enquanto todos têm informações sobre o Paysandu, ele raramente tem sobre os adversários.

"Não tenho dúvidas, mas não vou adiantar o time. Pelo histórico dos atletas do Paysandu, não resta a dúvida que todos nos conhecem. Os nossos adversários são duros e de qualidade, mas não tenho conhecimento deles até jogarmos. É essa vantagem que eles têm que tento minimizar ao não dar a escalação", afirmou.

Amazônia Jornal