"Independente da possibilidade que existia de ser apenas uma partida, eu vim confiante. Ainda assim serão jogos da vida de cada time e felizmente não temos que nos preocupar com o outro jogo e sim no nosso, em ganhar", afirmou.
O primeiro contato que teve com o elenco, ou pelo menos parte dele, já que muitos jogadores ainda estavam em Rio Branco (AC) quando chegou, não foi dos melhores. Semblantes abatidos, passos titubeantes e o ânimo alquebrado fizeram com que as conversas fossem uma constante. Tudo para levantar o moral de uma equipe ainda com razoáveis chances de classificação.
"A equipe estava muito abatida, sentida. Isso não é bom, temos que reverter esse quadro. Foi o que falei para eles, se não tiver motivação em trabalhar naquilo que se gosta, aí fica difícil. Perder uma batalha não significa que está tudo perdido. Não podemos arrumar desculpas porque assim não se chega a lugar algum. O Paysandu já deu desculpas demais e a torcida não aguenta mais isso. Chegou a hora de reagirmos."
Para ajudar nessa missão, ele conclamou a torcida. Não aqueles que se dizem torcedores que invadiram o gramado da Curuzu na última quinta-feira para acabar com o treino, e sim o torcedor comum que sofre e fica alegre com seu time.
"Precisamos da torcida e que ela tenha paciência, especialmente no começo do jogo. Acredito nessa classificação e daí em diante vai ser difícil segurar o Paysandu", disse. "O atleta não pode ser sempre cobrando, xingado. Tem horas de dar carinho e agora é essa hora. A torcida tem que adotar os jogadores e a equipe. Conto com a torcida do Paysandu."
Em 2009 ele foi demitido quando o Papão ainda dependia das próprias forças. De volta, tem a oportunidade de fazer história quase a partir do ponto de onde teve o trabalho abreviado. "Quem sabe eu não volto agora para fazer o que não conseguimos em 2009?", pergunta Édson Gaúcho.
Amazônia Jornal
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