Ontem à tarde, debaixo de muita chuva, Nad comandou mais um treino coletivo, com novidades no ataque e no gol, além de dois times formados por 18 jogadores paraenses dos 22 que estavam em campo.
Se por um lado os aprovados recentemente nos cursos das Universidades Federal e Estadual do Pará ainda irão estudar em média por mais quatro anos, os candidatos a calouros do Papão, que estudaram na própria escola Leônidas Sodré de Castro, já vão poder pôr em prática tudo aquilo que aprenderam durante o tempo dedicado à base do clube, em caso de uma aprovação.
Contudo, para isso, o professor Nad e o auxiliar Ricardo Lecheva ainda avaliam com cautela as notas de cada exame feito pelos bicolores em vários aspectos.
No coletivo de ontem, por exemplo, o placar de 1 a 1, com gols de Zé Augusto para os reservas e Leleu aos titulares, não agradou aos comandantes da turma, que ainda estudam as possíveis alterações.
Mas ainda há tempo de usar corretivo para apagar os erros de concordância, as incoerências e principalmente as anotações das leituras errôneas feitas do jogo por alguns atletas na hora de inverter ou concluir uma jogada.
É para evitar o repertório de erros no Parazão que, das finalizações ao desarme, tudo é analisado por Nad.
O professor, aliás, acompanhou o crescimento e a evolução da maioria dos jogadores do Papão desde os tempos do ‘Jardim I’.
Por conhecer bem o potencial de cada um de seus comandados que Nad escalou no time titular sete atletas formados pelo clube, mas somente a partir de amanhã o professor vai poder notar se seus alunos assimilaram bem a lição ensinada por ele durante longos anos.
Não só os próprios bicolores, como também toda a Nação Alvi-Azul, torcem pela aprovação dos novos jogadores do Papão.
A garotada está ansiosa, deseja o quanto antes chegar em casa e dizer aos pais para colocarem a vitrola para tocar e soltar foguetes, mas só vai ter trigo, ovo e mais gente de cabeça raspada se eles passarem no “vestibular” do Paysandu.
EM NÚMEROS
18 Jogadores paraenses participaram do coletivo bicolor desta quinta-feira, na Curuzu. O número mostra que os tempos são outros no clube, que agora prioriza a base regional SÍNTESE TITULARES
A equipe principal do coletivo formou com Ronaldo no gol; o setor defensivo com Yago Pikachu, Tobias, Pablo e Brayan; o meio-campo com Billy, Neto, Djalma e Robinho; e o ataque com Leleu e Heliton.
Diário do Pará
1 comentários:
“Água mole em pedra dura tanto dá até que fura”, isso é uma lei inexorável.
No entanto, não está escrito em nenhuma estrela que a água tenha que pingar, não é elementar meu caro Watson?
A mídia marrom tem “pingado” há anos, sistematicamente, batendo sem cessar, contra a imagem do Paysandu e o “furo” tem se tornado cada vez mais visível. Só não vê quem não quer. Nenhuma oportunidade, por menor que seja, é desperdiçada pelos abutres, em associar a imagem do Paysandu com palavras de forte teor negativo como fracasso, decepção, desorganização, etc. Mesmo quando têm, por força que divulgar dados favoráveis, o fazem acrescentando algo depreciativo, por exemplo: Paysandu ganhou mas leva sufoco.
Aqui no Rio, frequento o metrô há anos. As maciças campanhas educativas de “esperar sair para entrar” e “respeitar os lugares especiais” deram resultado. Os comportamentos indesejados foram diminuindo, diminuindo até o padrão desejado. Isso prova que a força da repetição bem no estilo “água mole em pedra dura tanto dá até que fura” funcionou.
Na mídia a publicidade constrói e associa ao produto uma imagem positiva. O vínculo criado entre a imagem e o produto é tão forte que a imagem publicitária substitui o produto. Tanto é que entre produtos equivalentes aquele que tem uma imagem publicitária mais forte vende mais. A imagem do produto vem ao encontro dos melhores desejos.
Pois bem, os abutres da mídia marrom fazem uma publicidade invertida com o Paysandu, retirando-lhe valor e enfraquecendo sua imagem. Como se pode perceber facilmente, a imagem do Paysandu é vinculada, diariamente, à palavras de forte teor negativo como fracasso, decepção, etc., isso de maneira bem metódica. Dependendo do contexto, favorável ou não, a intensidade dessa ação dos abutres de botar pra baixo, vai desde a metralhadora giratória até a mais dissimulada quase subliminar...
Ao meu ver, os efeitos já são visíveis.
Essa implicância gera perguntas:
Diariamente, o tempo de serie C do Paysandu é lembrado. Por que, os outros clubes do Pará, que nem na série C estão, não são questionados por isso na mesma intensidade?
Diariamente, o Paysandu é citado como fracassado, como causador de vergonha. Qual é o clube do Pará que pode ser apontado como bem sucedido?
Diariamente, os dirigentes do Paysandu são criticados nas suas ações, nas suas declarações. Qual é o clube do Pará que tem dirigentes profissionais e que podem ser destacados por oferecerem uma gestão exemplar?
O Paysandu é o único clube paraense que tem tabus negativos?
Quando ganha, o destaque será para a defesa que tomou muitos gols ou o foco será para a falta de padrão de jogo.
Quando contrata, o destaque será para a idade dos jogadores, “velhos”, para a quantidade, “excessiva”, para a falta de critério. Mas se não a implicância não será menor.
Bicolores, até quando vamos aceitar essa implicância de maneira passiva?
Faço votos para que o Paysandu com seus garotos vençam na estréia. Ao Paysandu só resta vencer ou vencer ou vencer. Contra evidências não há argumento.
Aprendi a ter paciência, a esperar por dias melhores. Os abutres da mídia marrom não podem ser eternos. Sou feliz, sou Paysandu, graças a Deus.
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