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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012


Fazer figa, congelar os nomes de jogadores escritos num papel e estender as mãos trêmulas nos lances de perigo são algumas das mandingas feitas por torcedores durante uma partida de futebol. O esporte mais popular do mundo, aliás, está cheio de superstições. O velho lobo Zagallo, por exemplo, adotou o 13 como o número da sorte, ao contrário da mitologia nórdica, que considera a sexta-feira 13 como o dia do azar. Seguindo os passos de Zagallo, o atacante Bartola, do Paysandu, começou o ano com o pé esquerdo, mas cheio de sorte, diferente de uma das superstições sobre o corpo humano, que considera mau agouro entrar em casa ou em algum outro lugar com o pé esquerdo.
Vice-artilheiro do Campeonato Paraense 2012 e principal goleador do Papão na temporada, o jovem atacante de 17 anos marcou os seus três primeiros gols pelo time profissional usando o pé esquerdo. Contra o São Francisco, na segunda rodada do primeiro turno, Bartola foi o autor de uma pintura: deixou o zagueiro no chão, antes de chutar forte, cruzado. Na última quarta-feira, contra o Independente, ele marcou duas vezes, em jogadas parecidas, disparando em velocidade e também batendo forte, cruzado. “Comecei o ano com o pé esquerdo. Os três gols que fiz no Campeonato Paraense foram assim, mas ao contrário do que dizem, eu comecei bem. Eu chuto com as duas, mas até agora a esquerda está levando vantagem (risos)”, brinca o jogador.
Titular na equipe comandada pelo técnico Nad, Bartola garante que consegue atuar por noventa minutos, embora tenha sido substituído nas vezes em que começou a partida desde o início, mas as mudanças ocorreram por uma questão de estratégia do treinador alviceleste. “Eles fizeram uma preparação física específica comigo, a minha resistência já aumentou bastante e eu já me sinto bem legal na parte física”, explica. O atacante também conta que passou por uma evolução da física para resistir ainda às pancadas. “Quanto mais me batem, mais eu vou para cima”.
Papão prioriza o toque de bola
Foi com a bola no chão que o Paysandu conseguiu as duas últimas vitórias no Campeonato Paraense 2012. Tanto no clássico diante do maior rival, como na partida da última quarta-feira (1), contra o Independente, os gols da equipe alviceleste saíram de jogadas trabalhadas, com toque de bola envolvente entre os meias, também com a participação dos volantes, em lances concluídos de forma precisa pelos atacantes.
Anteontem, por exemplo, o volante Billy deixou o atacante Bartola duas vezes em ótimas condições para marcar. “Fui muito feliz, apesar de ser volante e não meia. Me dei bem nas duas assistências que fiz ao Bartola para ele concluir em gol”, comemora. Com o Papão embalado no certame estadual, agora a situação está do jeito que o volante gosta, porque em 2011 Billy não teve muita oportunidade. “Tive poucas chances, mas esse ano estou trabalhando forte para melhorar a cada dia mais e aperfeiçoar o meu passe”, destaca.
Na análise do técnico Nad, os jogadores deixam o time bicolor leve, com muita qualidade no meio-campo. O treinador escalou nas duas últimas rodadas a mesma equipe, com o atacante Bartola avançado, apoiado pelos meias Leandrinho, Kariri e Robinho, que atua mais próximo de Bartola. Com três meio-campistas, o Papão tem maior facilidade para dominar a bola. “No futebol, com a posse de bola, você não toma gol. Com a bola nos pés, eles sabem o que fazer, tabelam bem, fazem as jogadas de um dois, com os laterais apoiando bastante, também”, detalha o treinador.

Diário do Pará

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