A delegação do Paysandu viaja hoje de madrugada rumo a Espigão D’Oeste (RO) para a estreia na Copa do Brasil. Metade das atenções dos bicolores estará no jogo de amanhã à noite contra o Espigão-RO, a outra num possível anúncio de quem será o novo técnico do time para o restante da temporada.
É consenso entre os dirigentes que esse nome deve sair até sexta-feira, mas não antes de quarta-feira à noite, dia do confronto pela Copa do Brasil. A intenção é não mudar o foco para a partida. Por enquanto, todas as notícias ou não são confirmadas ou sequer comentadas oficialmente pelo clube. Mas se sabe que até ontem o contado Flávio Araújo foi descartado. Três outros ganharam força, dois atualmente trabalhando em clubes que disputam o Campeonato Paulista, Estevam Soares e Tarcísio Pugliese, e um sem clube, Édson Gaúcho.
Soares é o mais difícil, por causa da posição dele no cenário nacional e do investimento que demandaria sua contratação. Por mais que atualmente o comande o XV de Piracicaba-SP, praticamente já rebaixado para a A2 do Paulistão do ano que vem, quem estaria mais próximo seria Tarcísio Pugliese, com um perfil mais condizente com o atual momento do clube paraense. Flávio Araújo, que acabou de deixar o América-RN, teria feito uma pedida que não agradou aos bicolores.
Pugliese assumiu o São José-SP na última colocação do Campeonato Paulista A2, e em poucos jogos recuperou a equipe. Aos 31 anos, Tarcísio Pugliese Barbulio é paulista e técnico da nova geração. Seu nome já foi cotado para assumir o Papão em outras oportunidades, em especial quando esteve à frente do Luverdense-TO em duas temporadas da Série C contra as equipes paraenses.
Em entrevista ao site paulista Futebol Interior (www.futebolinterior.com.br), o treinador admitiu ter sido procurado plos bicolores e que pediu para que a conversa fosse feita em outro momento, sem descartar uma vinda a Belém. "Realmente recebi um telefonema de diretores do Paysandu, mas meu foco é na recuperação do São José. O Campeonato da A2, em São Paulo, talvez seja o mais competitivo do Brasil, e na quarta-feira temos um jogo importante contra o Rio Preto. Depois desse jogo, dá para continuar a conversa", afirmou Pugliese.
Édson Gaúcho é um caso mais complicado. O treinador teve duas passagens conturbadas pela Curuzu na Série C, ambas sendo mandando embora quando o time fazia boas campanhas.
No ano passado deixou o clube devido a problemas de relacionamentos com alguns jogadores. Parte da comissão que gere o futebol bicolor é a favor do retorno dele, com quem já teria, inclusive, feito contatos preliminares. No entanto, o presidente Luiz Omar Pinheiro, maior eleitor da vinda de Estevam Soares, seria contrário ao retorno.
Na semana passada, Gaúcho foi demitido do Brasiliense-DF depois da derrota no clássico com o Gama-DF. Atualmente, encontra-se em Criciúma (SC), onde reside. A reportagem tentou falar com o técnico, mas não conseguiu contato telefônico.
Amazônia Jornal
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