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sábado, 14 de janeiro de 2012

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Começa hoje o Campeonato Paraense de futebol profissional e Paysandu e Cametá fazem a abertura da competição às 16 horas, na Curuzu. Os dois entram em campo com times formados por jogadores que já estão há um bom tempo nos clubes, mas com uma sutil e importante diferença. Enquanto o Mapará manteve a base que ficou em 4º no Parazão do ano passado, com sete daqueles atletas hoje em campo, o Papão terá uma equipe quase toda formada por garotos da base. O time bicolor é quase todo regional. Com a exceção do meia Robinho, que é mineiro, todos os demais são paraenses. Na centésima edição da competição estadual, o time do interior tenta mais uma boa campanha e o da capital manter a hegemonia local de seus 44 títulos.

A aposta na base por parte dos bicolores não é uma questão de confiança nas crias do clube. Por causa da farra da gastança sem critérios dos últimos anos, o Paysandu teve que entrar em ritmo de contenção de despesa. Sem dinheiro para voos mais altos, o jeito foi promover a subida da garotada para o profissional e manter os jogadores que interessavam e estavam dispostos a uma redução salarial.

Se para a torcida o carinho por quem representa o clube desde criança é igual á desconfiança do que uma time de quase imberbes pode fazer é praticamente igual, para o técnico Nad - este também vindo da base - há uma confiança enorme nos garotos. "Eles são da região, conhecem o futebol local e o clube. Têm que ter oportunidade de jogar e aproveitar", diz o treinador.

Como ex-jogador, Nad sabe muito bem como é esse primeiro momento e qual o obstáculos que seus pupilos terão que sobrepujar. "A ansiedade é o principal obstáculo. Eles têm que ter tranquilidade porque estão acostumados a defender o Paysandu. Todos estão se esforçando, dos que têm mais experiência aos que têm menos. Alguns ainda estão se adaptando ao profissional e terão que ser tranquilos para render bem."

Dos onze que vão a campo logo mais, sete são da base bicolor. Fora o volante Billy, todos os demais (Yago, Pablo, Tobias, Jaime, Neto e Luan) terão hoje a oportunidade de ser titulares do Paysandu. "O coração bate mais forte a cada dia que passa, mas a gente tem que ter tranquilidade nesses momentos para poder fazer em campo o que o professor orienta. Estou esperando essa oportunidade há um bom tempo", diz o lateral Yago.

"Eu acho que isso é normal, aquele friozinho na barriga, mas depois que a bola rolar ali dentro de campo tudo passa. A gente vai procurar fazer o melhor para ganhar o jogo e classificar o Paysandu. Os mais velhos falam para a gente que no passado conseguiram fazer um bom campeonato com um time em que a maioria era jogador paraense, então quem sabe a gente não repete esse feito?", completa o zagueiro Pablo.

Amazônia Jornal

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