Como um rolo compressor. É assim que está sendo o Paysandu na temporada 2009. Depois de se reestruturar, o clube veio com tudo para o Campeonato Paraense, tendo em mente a obsessão de conseguir o título do torneio depois de um jejum que dura mais de dois anos. E, como o título mais recente encontra-se do outro lado da avenida Almirante Barroso, o primeiro passo é vencer o Ananindeua e, enfim, medir forças no clássico “Rei da Amazônia”.
O Papão ainda tem pela frente a Tartaruga no dia 4 de fevereiro para jogar todas as suas fichas no clássico Re-Pa. Como este será o grande teste de fogo da equipe, é quase mentira dizer que a ansiedade para a disputa não passa pela cabeça dos jogadores, ainda mais em se tratando de quebrar um minitabu: o clube alviceleste não vence o maior rival desde o primeiro turno da Série B de 2006. Na ocasião, o Paysandu conseguiu a última vitória contra o Remo, por 2 a 0, gols do atacante Balão. Mas o primeiro passo é eliminar o Ananindeua, que vem crescendo na competição e venceu o “todo-poderoso” Águia de Marabá, no último domingo, por 3 a 0. Para o volante Dadá, a cabeça está na partida contra a Tartaruga, masé impossível não pensar no clássico. “Estamos focados na partida contra o Ananindeua, mas nós jogadores conversamos o tempo todo sobre o clássico contra o Remo”, entregou.
O que é mais curioso é a paixão de Dadá pelo Paysandu. Desde os tempos de criança, o jogador já tinha uma paixão e admiração muito grande pela agremiação. Já o atacante Balão vai mais longe. Ano passado, o “veterano” jogador falou que iria vencer o jogo contra o Remo, o que acabou não acontecendo. Mas para esse ano, Balão não promete o contrário. “Está mais do que na hora da gente vencer e quebrar esse tabu. Mas antes queremos passar pelo Ananindeua, que é muito mais time que o Remo, por isso é a nossa maior preocupação no momento”, disse Balão.
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