A semana tumultuada começou na terça-feira (11), quando o volante Sandro Goiano e o zagueiro Vagner chegaram atrasados ao treino, segundo o técnico Edson Gaúcho, embora o defensor tenha desmentido o treinador. Antes do jogo de ontem, em entrevista concedida ao repórter Dinho Menezes, da Rádio Clube, Gaúcho criticou os atletas. “Se não tiver satisfeito é a coisa mais simples do mundo: pede para ir embora, entendeu? O problema foi com o Sandro que chegou atrasado e achou que estava certo. Achar é uma coisa, ter certeza é outra. E com o Vagner, que não está satisfeito. Se não está satisfeito, se não quer ficar no clube, é um problema dele”. Vagner, por outro lado, se defendeu. “Eu não cheguei atrasado. Fui afastado sem ter feito nada”.
Para Gaúcho, os imbróglios extra campo contribuíram para o resultado negativo diante do CRB (AL). “Não tínhamos problema nenhum, não é? Quando as pessoas começam a arrumar problema dentro do próprio grupo aí realmente as coisas ficam ruim. O Paysandu não sobe porque na hora de decidir, quando estava tudo tranquilo, começou essa palhaçada. E agora eles que resolvam essa palhaçada deles”, culpou.
Segundo o presidente Luiz Omar Pinheiro, no início da semana passada, uma premiação foi paga ao grupo pela vitória sobre o Rio Branco (AC), fora de casa. O mandatário do clube acredita que a divisão do dinheiro entre atletas e comissão técnica também pode ter gerado confusão. Ainda de acordo com Luiz Omar, os jogadores responsáveis pela divisão do “bicho” foram o volante Rodrigo Pontes, o goleiro Alexandre Fávaro, o meia Juliano e os zagueiros Márcio Santos e Leandro Camilo.
Diário do Pará
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