Sem negar os salários atrasados, Luiz Omar afirma que o atraso é de cerca de dois meses, e que a diretoria se articula para pagar até sexta feira mais um mês, e que a falta de recursos é o principal motivo dos atrasos. "A gente (diretoria bicolor) contava com uma receita de R$ 800 mil, R$ 900 mil reais nesses três últimos jogos em casa, e a gente nao 'tirou' nem R$ 300 mil" conta Luiz Omar.
Sobre as informações divulgadas na imprensa sobre possíveis dispensas no elenco do Paysandu, o presidente Luiz Omar criticou o desencontro de informacões que acontece no clube assim como o 'vazamento' de questões internas. "Eu ia aconselhar todos os meus diretores a ingressar numa ordem que faço parte, a Maçonaria, pra ver se eles aprendem a guardar segredo" disse Luiz Omar, revelando que as dispensas foram sugeridas em uma reunião.
Durante o encontro dos diretores, teria sido comentado o alto valor da folha de pagamento do clube, de quase R$ 600 mil de acordo com Luiz Omar, cerca de R$ 500 mil apenas para o futebol, incluindo os jovens da base. As dispensas que "enxugariam" o elenco dependeriam de uma avaliação do treinador Edson Gaúcho, recém chegado ao clube, mas foram divulgadas por um diretor como uma decisão definitiva para a imprensa, irritando Luiz Omar.
Com a chegada de Edson e as dispensas negadas pelo presidente bicolor, os ex-dispensáveis continuaram treinando, e chegaram a fazer parte do time titular escalado pelo novo treinador, no primeiro coletivo que comandou. Em um audacioso esquema com três atacantes, Edson Gaúcho escalou a equipe com: Fávaro; Sidny, Márcio Santos, Leandro Camilo e Fábio Gaúcho; Sandro, Daniel e Luciano Henrique; Héliton, Rafael Oliveira e Josiel.
Os ingressos para o jogo decisivo de domingo começam a ser vendidos amanhã a R$ 20 para as arquibancadas, R$ 40 para as cadeiras laterais e R$ 50 para as cadeiras centrais. A meia entrada só será vendida no sábado.
DOL
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